A nuvem de gás sentida em pelo menos 18 bairros da Capital levou a empresa Pantanal Energia, que administra a Usina Térmica de Cuiabá, a emitir nota negando qualquer ligação com o vazamento investigado pela Defesa Civil.

No texto à imprensa, a empresa explica que na tarde dessa terça-feira (03), mesmo dia em que começou a investigação do caso, recebeu fiscalização do Corpo de Bombeiros que atestou a inexistência de quaisquer indícios de vazamento de gás.

Além disso, o produto com o qual a empresa trabalha, segundo a nota, é inodoro. Isso porque ele não contém mercaptana, substância adicionada a gases como os de cozinha (GLP) e veicular (GNV), e que é responsável pelo odor característico do gás que tem sido sentido pela população e que serve, justamente, para alertar a população quando ocorrem vazamentos.

“Como a mercaptana não está presente na composição do gás natural da usina termelétrica, o odor relatado pelos moradores não se relaciona com o gás natural transportado e utilizado pela Pantanal Energia”, destaca a nota.

Outro ponto mencionado é o de que o gás sentido pela população formou uma nuvem de tamanha abrangência porque é pesado. O produto usado pela usina, diz a empresa, é volátil e mais leve que o ar. “Isso significa que, numa situação de vazamento, ele se dissiparia rapidamente na atmosfera, configurando um evento localizado e sem ampla abrangência geográfica”, completa a nota.


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