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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Já campeão em 2012, são-paulino Tiago Alves comemora fim de lesão

Atual campeão do Aberto de São Paulo, o tenista Tiago Alves, de 29 anos, mora e treina em São José do Rio Preto, no interior do Estado. Ele falou com o GLOBOESPORTE.COM sobre o bicampeonato e a lesão na coluna que quase colocou um ponto final na carreira.


Alves se profissionalizou em 2000, mas a raquete ele pegou pela primeira vez desde criança. O tênis dividia espaço com o futebol, esporte pelo qual também tem grande admiração. O torcedor do São Paulo coleciona troféus no tênis, principalmente em Challengers.

Ele é o número 234 no ranking da Associação de Tenistas Profissionais. No entanto, em 2009 figurou no topo da lista do Brasil e ficou na 88ª colocação do mundo. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

GLOBOESPORTE.COM - O que significa o esporte na sua vida?

TIAGO ALVES - Foi muito da minha educação. Muito do que eu aprendi na minha vida veio do esporte, como respeito e disciplina. Com certeza não vivo sem esporte. Desde moleque comecei jogando tênis e futebol. Aprendi a competir desde pequeno.

E que história é essa de futebol?

No futebol, eu gostava de fazer gol e não de defender. É igual ao tênis, gosto de ser bem agressivo. Então, tento sempre finalizar as jogadas. No futebol gostava de atuar no meio de campo para frente. Era um bom armador, um bom camisa 10. Mas o tênis deu sequência na minha carreira.

Como foi o Aberto de São Paulo?


É um torneio importante para o tênis brasileiro, onde 90% dos atletas brasileiros iniciam a temporada. Sair com um título significa muito para o início da temporada e que o ano promete. Consegui uma pontuação grande, o que dá uma confiança. Começar o ano com essa vitória é fundamental para mim, já que 2011 foi um ano muito negativo. Estou marcando um novo começo em 2012.

Como foi a decisão contra o português Gastão Elias?


O jogo com o Gastão foi decidido nos detalhes. Em uma final no tiebreak é um momento complicado, de muita atenção, onde o jogador está mais tenso e o que levar melhor a parte mental vence. O trabalho que venho fazendo em Rio Preto, tanto dentro de quadra quanto psicologicamente, tem dado resultado.

O tênis evoluiu nos últimos tempos?


Não só o tênis vem evoluindo, mas todos os esportes. Com certeza o tênis está mais rápido, mais agressivo. Acho quando um cara faz uma jogada maravilhosa tem que aplaudir. Isso é o esporte.

E a lesão, como você encarou?

Tive uma lesão grave nas costas. Passei nove meses fora de quadra fazendo intervenções para conseguir voltar a jogar. Mas 2011 foi um ano difícil. Até parar passou pela minha cabeça. E com esse trabalho mental que faço desde setembro me fez conseguir direcionar metas e objetivos. Sabia que ainda tinha muita coisa para fazer no tênis. Acredito que posso jogar tênis até os 34, 35 anos. Vai depender da minha vontade e disposição de enfrentar o circuito. Não é só o dia a dia de treinamentos, mas a rotina de viagens é desgastante para o atleta.

O problema que teve é parecido com o do Guga?

Meu problema não é tão parecido com o do Guga. Ele teve um problema no quadril e meu é nas costas, na vértebra. Mas toda lesão é complicada, nesse sentido é bem parecido.

E o seu calendário para 2012, como será?


O meu calendário mudou um pouco depois da conquista do Aberto de São Paulo. Estou indo semana que vem para um torneio na Colômbia. Estou dando pulos maiores, tentando torneios mais competitivos.


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