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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Samu

Impasse entre médicos e prefeitura deve ser resolvido após novo projeto

Foto: Asssoria/Câmara de Rondonópolis

A Prefeitura exige 30 horas e 13 médicos, mas os profissionais querem 24 horas e 15 médicos.

A Prefeitura exige 30 horas e 13 médicos, mas os profissionais querem 24 horas e 15 médicos.

Médicos do Samu e a prefeitura de Rondonópolis ainda vivem um impasse com relação à carga horária e ao número de profissionais que devem atender a população. A Prefeitura exige 30 horas e 13 médicos, mas os profissionais querem 24 horas e 15 médicos. Um projeto de lei elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde, que será encaminhado a Câmara Municipal, atende parte das reivindicações dos trabalhadores.


A última proposta feita pelo município aos médicos era o pagamento de R$ 720,00 mais um adicional de R$ 120,00 de produtividade, totalizando R$ 840,00 por plantão. Em 10 plantões mensais, cada médico do Samu receberia R$ 8.400,00, um ganho salarial de 43,34%. Atualmente os médicos, nomeados em cargos de comissão,  recebem o valor bruto de R$ 5.275,47.

Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (18) na Câmara Municipal foi discutido entre o secretário, vereadores, médicos e o coordenador do Samu, Adriângelo Magalhães, a inclusão de férias, décimo terceiro salário e a garantia de recebimento dos vencimentos mesmo em caso de acidentes e doenças ocupacionais. Neste último caso, a prefeitura pagará os salários durante 15 dias e depois desse prazo o benefício será custeado pelo INSS.

Caso o impasse continue, o secretário pretende transferir a Central de Regulação do Samu para Cuiabá e deve pedir uma linha tronco 192, para que as chamadas originadas na cidade acionem a central na capital.

O coordenador estadual do Samu, Daud Mohd Khamis Jaber Abdallah disse que poderia tranquilamente assumir a regulação na capital. Ele exemplifica que em São Paulo capital há apenas uma central para atender 10 milhões de habitantes. “Brasília também tem apenas uma central para atender milhões de pessoas”.

A tendência é Cuiabá centralizar toda a regulação do Samu em Mato Grosso e os municípios ficarem com a equipe de socorristas nas ambulâncias. Assim que alguém ligar no 192, a ligação cai em Cuiabá, que aciona a equipe mais próxima do Samu para atender a ocorrência.

Hoje os médicos se revezam na função de reguladores e socorristas. Durante 6 horas do plantão eles atendem as ligações do serviço 192 e nas outras 6 horas atuam nas ambulâncias.
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