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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Ao lado do filho, Zé Roberto faz apelo antirracismo: 'Somos todos iguais'

Foto: (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Zé Roberto levou o filho para o treino no Fazendão nesta quinta-feira

Zé Roberto levou o filho para o treino no Fazendão nesta quinta-feira

Depois de afirmar que o filho foi vítima de preconceito social no Rio Grande do Sul, Zé Roberto decidiu levar o garoto ao Fazendão. Nesta quinta-feira, João Vitor, de cinco anos, foi uma das atrações do centro de treinamentos do Bahia.


O caso, segundo o jogador, aconteceu na escola onde João Vitor estudava. A direção da instituição disse que tudo não passou de um mal-entendido do filho de Zé Roberto com os colegas. Enquanto os advogados tentam resolver a situação na justiça, o jogador se esforça para voltar a ver o filho sorrir naturalmente.

Para a gente que é pai, o que importa é ver ele feliz. O comportamento dele em Porto Alegre era completamente diferente. Ele era uma criança mais presa, só queria estar com mãe, fechada. Aqui ele tem o prazer de brincar e estar no convívio com outras crianças – comentou o jogador.

João Vitor foi uma das atrações do treino do Bahia nesta quinta-feira. Enquanto o pai cumpria o cronograma do departamento físico e corria ao redor do campo, o menino se ambientava com o Fazendão e brincava com um boneco. Houve tempo até para demonstrar a insatisfação com a demora no clube.

- Ele chegou a me perguntar: “Pai, você não vai parar de correr não?” – brincou o meia.João Vitor foi uma das atrações do treino do Bahia nesta quinta-feira. Enquanto o pai cumpria o cronograma do departamento físico e corria ao redor do campo, o menino se ambientava com o Fazendão e brincava com um boneco. Houve tempo até para demonstrar a insatisfação com a demora no clube.

- Ele chegou a me perguntar: “Pai, você não vai parar de correr não?” – brincou o meia.

Apesar de ver o filho em recuperação do trauma, Zé Roberto não consegue esquecer as cenas do preconceito. O ato, segundo o jogador, foi o que mais pesou na decisão de deixar o Internacional. Com passagens por clubes do Japão, Portugal e Alemanha, o meia de 31 anos lamentou ainda mais o fato de a discriminação ter acontecido no Brasil:

- Somos todos iguais. Vamos morrer e vamos para o mesmo lugar. Isso é uma imbecilidade de tal tamanho... Eu morei em vários países e nunca passei por isso. Vim passar em meu país.

Zé Roberto foi apresentado pelo Bahia no começo desta semana. Deste então, o jogador tem feito treinos físicos para poder ficar à disposição do técnico Joel Santana. Entre um treino e outro, ele mostra que é mais um na luta contra o racismo, não só no futebol, mas também na sociedade.

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