O Partido Progressista (PP) sofre nova derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de tirar o deputado Roberto Dorner (PSD/MT) da primeira suplência na Câmara dos Deputados. O Supremo mandou arquivar o Mandado de Segurança (MS 31117) protocolado pela liderança nacional do PP e pelo deputado federal Neri Geller (PP). Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, não cabe recurso da decisão.

Em decisão anunciada nesta quarta-feira (1/2) ,a ministra Cármen Lúcia negou seguimento do recurso dos progressistas, o segundo em menos de dez dias. Ainda conforme informações do STF, a ministra alegou que o mandado de segurança não é o meio mais adequado neste tipo de situação.

Procurado pelo Olhar Direto, o advogado contratado pelo PP, Gustavo Coelho, disse que a defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da decisão. Ele informou, porém, que o PP vai entrar com novo recurso para obter a vaga.

“Ainda não tivemos acesso ao conteúdo. Não foi publicado nem no site do STF nem no Diário Eletrônico do Supremo. Estamos aguardando para hoje a publicação do despacho da ministra. Mas cabe recurso desta decisão”, garantiu.

O presidente do STF, ministro César Peluso, já havia negado liminar que pretendia garantir a Neri a vaga de primeiro suplente, caso o titular do cargo, deputado federal Pedro Henry (PP), se ausentasse para assumir o comando da Secretaria de Estado de Saúde.

Neri Geller e o PP acusam o Roberto Dorner de infidelidade partidária por ter deixado o PP para se filiar ao PSD.

Mais informações em instantes.