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Sábado, 03 de agosto de 2024

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DEM precisará de sensibilidade se quiser liderar aliança, afirma Júlio

Com experiência de ter sido ex-governador de Mato Grosso, ex-deputado federal, ex-senador e de ter saído derrotado em duas eleições que presumia como fáceis, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Júlio Campos, afirmou há pouco, em exclusiva para o Olhar Direto, que o Democratas (DEM) precisará ter "muita sensibilidade política e social" se quiser liderar o processo eleitoral ou liderar qualquer aliança nas eleições gerais do próximo ano.

Com experiência de ter sido ex-governador de Mato Grosso, ex-deputado federal, ex-senador e de ter saído derrotado em duas eleições que presumia como fáceis, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Júlio Campos, afirmou há pouco, em exclusiva para o Olhar Direto, que o Democratas (DEM) precisará ter "muita sensibilidade política e social" se quiser liderar o processo eleitoral ou liderar qualquer aliança nas eleições gerais do próximo ano.



"Antes de mais nada, além de sensibilidade, o DEM precisa começar a construir um projeto político desde já. E esse projeto passa necessarimento pelo fortalecimento do partido e pela elaboração de projetos de curto, médio e longo prazo que precisarão ser discutidos com a sociedade, que estará mais atenta do que nunca em relação às transformações sócio-políticas desta conjuntura, marcada por sucessivos escândalos", avalia.

A sensibilidade política, pondera Campos, passa necessariamente por uma avaliação criteriosa de todos os partidos, mas sem desprezar nenhum deles. "Você não pode pensar em um projeto sem ouvir o PP do deputado Riva (José Geraldo, presidente da Assembléia Legislativa), o PSDB do prefeito Wilson Santos, o PMDB do vice-governador Silval Barbosa. Enfim, o DEM precisa ouvir todo mundo e não desprezar ninguém. Falo por experiência própria. Mas tem que haver projetos concretos para os problemas que afligem a sociedade mato-grossense", assevera Campos.

Sensibilidade social, segundo Campos, será ouvir com o máximo de atenção cada segmento econômico, entidades de classe, associações, cooperativas etc, ampliando o debate ao máximo no sentido de obter a colaboração para um programa de governo "macro". Para Júlio Campos, os setores organizados da sociedade civil querem soluções práticas em áreas como segurança pública, saúde e meio ambiente. "E o que temos visto é Mato Grosso sendo manchetes negativas na mídia nacional e internacional", conclui.

Na opinião de Júlio Campos, derrotado na disputa para o governo do Estado, quando então PFL coligou-se ao PMDB, e, mais recentemente, quando perdeu a eleição municipal em Várzea Grande, principal base eleitoral dos Campos, será preciso também fazer uma leitura histórica dos processos eleitorais e, sobretudo, responder as questões políticas do presente. "O recuo do governador Blairo Maggi é pra valer ? Silval vai assumir o governo em dezembro ? Essas são duas questões, que, no momento certo, precisam ser analisadas e respondidas", exemplifica,


Mais informações em instantes/Primeira atualização às 21h49/Atualizada às 22h07

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