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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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De Marcos a Assunção: volante se torna candidato a ídolo do Palmeiras

Aos 35 anos, Marcos Assunção está em estado de graça no Palmeiras. Os gols e assistências fazem do volante o jogador mais importante do time na atual temporada, e a fase do capitão palmeirense já motivou um debate dentro do clube: Assunção pode ser considerado ídolo? Na visão da comissão técnica, ainda não, mas o caminho está pavimentado para o volante entrar na história do Verdão.


Falta um título, é verdade, mas a ótima fase e a participação em 64% dos gols na temporada (nove de 14) podem fazer com que o volante preencha a lacuna deixada pelo goleiro Marcos, ídolo máximo da torcida e aposentado no início de 2012. Para o técnico Luiz Felipe Scolari, é uma questão de tempo para que seu capitão se torne um dos grandes da história recente do clube. Na vitória por 3 a 0 sobre o Ituano, sábado passado, Assunção saiu aplaudido de pé quando substituído por Pedro Carmona, no fim do segundo tempo.

– Por esse início de ano e por todo o ano passado, penso que ele pode ser ídolo sim. Por tudo isso eu acredito que a torcida possa ter outro Marcos como ídolo, pois ele vem se portando de forma impecável nos jogos e ainda mais na bola parada – elogiou Felipão.

A relação do volante com o Palmeiras começou estritamente profissional, mas foi se tornando afetiva. Marcos Assunção nunca escondeu que seu time de coração é o Santos, mas hoje o capitão já se considera 50% torcedor do Verdão. Nem mesmo na fase ruim ele diz ter desanimado. Na metade de 2011, renovou contrato até o fim de 2012 – provavelmente o seu último como profissional.

– Nunca perdi o gosto pelo Palmeiras, sempre desempenhei meu trabalho com alegria, até mesmo na má fase. Para jogar no Palmeiras tem de gostar, quem não gostar daqui não gosta de lugar nenhum – disse Assunção.

O volante é o mais experiente do elenco, e por isso ganhou a faixa de capitão com a aposentadoria de Marcos. Assunção é homem de confiança da comissão técnica, tem todo o respaldo da diretoria. Os dois fatores o deixaram mais à vontade para dar palpites e orientar os mais jovens – papel pedido por Felipão.

– Por ser o mais velhinho, os jovens têm de me ouvir. Mas eles obedecem bem, correm por mim também. Conseguem se movimentar e dão opção para o passe, para o cruzamento... Estamos aqui para isso – explicou Marcos Assunção.

Ídolo ou não, o volante sabe que os gols de falta não serão suficientes para ser lembrado na história do Palmeiras.

– Só os títulos marcam o jogador em um clube. Tenho convicção disso, e é o que vou buscar neste ano – avisou o capitão.
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