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Hemocentro cadastra doadores voluntários de medula óssea na Eletrobras Eletronorte

15 Fev 2012 - 19:07

Da Assessoria/ Eletrobras Eletronorte – MT

O Brasil é o terceiro maior banco do mundo de doadores voluntários de medula óssea. São 1,6 milhão de inscritos no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea), administrado pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), número este que cresceu expressivamente desde 2000, quando haviam 12 mil inscritos. Nesta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, a convite da Eletrobras Eletronorte, o Hemocentro de Mato Grosso compareceu a empresa para uma campanha de conscientização e cadastramento de voluntários.


Foram 21 novos voluntários cadastrados, que possuem a mesma chance de compatibilidade, uma em 100 mil para brasileiros e uma em um milhão para estrangeiros.

A assistente social do Hemocentro, Cristina Fernandes, atenta para a compatibilidade e diz que é difícil, mas não impossível de se encontrar um doador. Mas, mais do que isso, é preciso pensar com seriedade a decisão de se tornar voluntário.

“Não são apenas 5 ml de sangue, e sim uma decisão importante. O que buscamos não é quantidade em nosso banco de dados, mas qualidade. Para doar é preciso refletir e quando percebo que a pessoa está se cadastrando e tem dúvidas, eu peço para levar o panfleto, ler e pensar a respeito, e só depois se tornar um voluntário”, esclarece.

Para se tornar um doador de medula óssea basta estar em bom estado de saúde, ter entre 18 e 55 anos, e procurar o Hemocentro mais próximo para cadastro, tendo em mãos os documentos pessoais, como RG e CPF.

Após a coleta de 5 ml de sangue, o mesmo será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA) que identifica as características genéticas. O resultado do exame e os dados pessoais do voluntário são incluídos no REDOME e cruzados com dados dos pacientes.

“Quando há compatibilidade, o voluntário é contatado para que decida se irá realizar a doação e só então é chamado para uma série de novos exames, como o de proximidade e um check-up geral. Após a conclusão da checagem, o voluntário vai até onde o paciente se encontra e o método para doação é definido pelo médico. Pode ser realizada por cirurgia de pulsão na bacia com anestesia geral ou então por medicamentos que afloram as células e serão retiradas pelo sangue”, explicou a assistente social.

A analista administrativa, Adriana Aparecida Fernandes da Cruz, que se tornou doadora a partir desta iniciativa, reconheceu que realizar o cadastro dentro da Eletrobras Eletronorte facilitou devido à falta de tempo e atenção para o assunto.

“Eu me tornei doadora, principalmente, por solidariedade e porque se precisasse gostaria que houvesse o maior número de cadastros possível. É incrível sabe que posso ser a chance de salvar alguém. Todos deveriam se cadastrar”, emendou Adriana.

A medula óssea é um líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e é conhecida popularmente como tutano. O transplante se faz necessário para pacientes de doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, anemia aplástica e linfomas. No doador, a medula leva cerca de 10 dias para se recuperar. Para o paciente são três semanas de internação e a possibilidade de uma vida, já que é raro ocorrer rejeição em transplantes de medula óssea.
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