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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Palmeiras leva susto, mas vira sobre o Guará e mantém ponta do Paulista

O carnaval do palmeirense será feliz, tranquilo, e com o time na ponta da tabela do Campeonato Paulista - a não ser que o rival Corinthians resolva aprontar e vencer o São Caetano por quatro gols de diferença neste sábado, no ABC. Com um início lento, um meio decisivo e um fim sem sustos, o Verdão fez 3 a 2 no Guaratinguetá, nesta sexta-feira, no interior paulista, e deve curtir a folia numa boa. Com 20 pontos, o time tem nove gols de saldo, três a mais que o rival Corinthians, que pega o Azulão no Anacleto e ainda pode melar a folia palmeirense neste carnaval.


O time de Felipão teve de tomar um susto e sair atrás no placar para reagir em Guaratinguetá. Mas os gols de Artur e Barcos, ainda no primeiro tempo, deram a tranquilidade ao time alviverde. João Vitor completou o placar no fim. O melhor em campo, porém, foi o atacante Maikon Leite, que armou as principais jogadas, sofreu um pênalti e foi o responsável pelas duas expulsões do time da casa.

Pouco ameaçado pelo voluntarioso (mas fraco) Guará, e com dois jogadores a mais nos minutos finais, o Palmeiras pôde se poupar e já pensar na folia que vem por aí. Com o resultado, o Verdão aumenta sua invencibilidade para 13 jogos, contando o fim do Brasileiro do ano passado

Já o Guará se mantém com seis pontos, na zona de rebaixamento e com apenas uma vitória na competição. A torcida até compareceu em bom número ao Estádio Dario Rodrigues Leite, mas o nível técnico mostrado não foi dos melhores.

O Palmeiras volta a campo na quinta-feira depois do carnaval, contra o Oeste, às 19h30m (horário de Brasília), no Pacaembu. Já o Guaratinguetá visita o Catanduvense, em Catanduva, também na quinta-feira, mas às 21h50m.

Susto, empate, e novo susto


As dimensões do gramado do Dario Rodrigues Leite facilitaram a vida do Guará, que viu o Palmeiras utilizar pouco a jogada pelas laterais. O capitão e experiente Nenê conseguiu ditar o ritmo de jogo no início, controlando a velocidade da forma que bem entendia. O toque de bola surpreendeu Luiz Felipe Scolari, que não parou de gritar à beira do gramado para corrigir o posicionamento do meio-campo. Marcos Assunção, inclusive, chegou a ficar mais recuado, quase em linha com os zagueiros Henrique e Leandro Amaro.

Nenê pensou o jogo, mas foi Pio quem executou. Aos 10, o meia ganhou de Juninho na intermediária e soltou o petardo no ângulo direito de Deola: 1 a 0 Guaratinguetá, surpreendente. Minutos depois, Pio quase repetiu o feito, em outro belo chute de longe. Mas o gol fez o Palmeiras acordar. Felipão tentou arrumar o time, mandou Maikon Leite para esquerda e tentou confundir a marcação. Barcos, bem marcado, ficou apenas no “quase”: a bola passava perto, mas o argentino não alcançava.

O empate, porém, veio só na bola parada – para variar. Aos 18, Assunção cobrou escanteio e Artur – também só para variar – aproveitou o bate-rebate para fazer 1 a 1, seu terceiro gol em três jogos com a camisa alviverde. Início que só não é mais promissor porque o lateral-direito saiu machucado ainda na primeira etapa. A dor na cintura assustou os torcedores, mas não preocupa os médicos do clube.

O Verdão aprendeu a jogar no gramado estreito, maior trunfo que o Guará tinha. Assim, Maikon Leite fez o que quis com a zaga adversária e mostrou o que tem de melhor: o drible, o corte rápido, a capacidade de colocar fogo no jogo. Ainda antes do intervalo, o atacante foi derrubado por Daniel dentro da área. Pênalti e expulsão do rival. Aos 47, Barcos cobrou com perfeição, comemorou com os companheiros e logo depois procurou o goleiro Jaílson, do time rival. O argentino cumprimentou e trocou camisas com o arqueiro. Justo.

Clima de folia


Mesmo com um a mais por todo o segundo tempo, o Palmeiras se poupou e só atacou “na boa”. O problema é que faltou qualidade nas finalizações, já que a bola praticamente não chegou até Barcos. Maikon Leite, pela direita, caiu de rendimento. Patrik, pela esquerda, fez as funções normalmente atribuídas a Luan, que se machucou e desfalca o time por pelo menos dois meses.

Daniel Carvalho também esteve sumido, e isso praticamente anula as chances de uma jogada trabalhada no ataque palmeirense. Isolado na área, Barcos pedia jogo em vão. Felipão se irritou demais e viu o Guará crescer – empurrado por sua torcida, que chegou a rivalizar com a palmeirense em barulho e euforia. O técnico Vilson Tadei não quis saber: colocou o atacante Pedro Henrique em campo e passou a acreditar no empate.

Com um a menos, e contra um dos melhores times do campeonato, a missão era claramente difícil. Mas não faltou vontade aos dez jogadores de branco em campo. Aos poucos, cavando faltas e tentando cruzamentos, o Guará assustou. Quando Felipão já preparava o volante Chico para entrar e proteger a zaga, Maikon aproveitou um contra-ataque, foi puxado pelas costas e causou a segunda expulsão do dia.

Com dois a menos, ficou impossível. João Vitor ainda fez um golaço, aos 42, e deu a tranquilidade ao Palmeiras, que poderá curtir a folga de carnaval olhando os rivais lá de cima, na ponta da tabela. Pio ainda diminuiu em falha de Deola, aos 47 minutos, mas já era tarde demais.
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