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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Gravações comprovariam caixa 2 na campanha de Yeda

Gravações divulgadas pela revista Veja desta semana mostram conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e o empresário Lair Ferst. O áudio comprovaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do Estado. Segundo o ex-assessor, as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues ao marido de Yeda, Carlos Crusius.


Segundo a revista, Cavalcante ainda afirmou que a governadora sabia do suposto esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O ex-assessor diz, na gravação, que entregou uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descreveria como funcionava o esquema que desviaria recursos. A carta foi entregue para que Ferst tentasse se livrar da suspeita de participação no esquema.

Cavalcante morreu em fevereiro em Brasília. Seu corpo foi encontrado no lago Paranoá e a polícia trabalha com a hipótese de suicídio. O ex-assessor era investigado como suspeito de participação no suposto esquema do Detran.

A empresa Alliance One negou à Veja ter feito a doação em caixa dois e mostrou, de acordo com a revista, um comprovante de transferência bancária de R$ 200 mil. A CTA Continental negou qualquer doação.

A Veja afirmou ainda que teve acesso ao áudio há 40 dias, mas divulgou o conteúdo apenas após uma informante reconhecer o conteúdo como verdadeiro. Segundo a revista, Magda Koegnikan, ex-companheira de Cavalcante, afirmou que o ex-assessor reconhecia o conteúdo da gravação e que ele já havia relatado os fatos para a mulher.

Segundo Magda, Ferst afirmou que entregaria as gravações às autoridades para provar que o esquema do Detran era mantido por integrantes do governo Yeda, e não por ele. Magda disse à revista que a afirmação fez Cavalcante se desesperar e o levou à depressão.

Detran
De acordo com apuração do Ministério Público Federal (MPF), pelo menos R$ 40 milhões teriam sido desviados do Detran em um esquema que teria começado em 2003 e se estendido até novembro de 2007. Em fevereiro deste ano, o Psol levantou uma suspeita de que a governadora teria negociado a repartição do dinheiro oriundo do Detran. Apesar de não apresentar provas, o partido garantiu que o MPF tinha áudios, vídeos e depoimentos que comprovariam a suspeita. Na ocasião, o MPF negou as informações.
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