O Palmeiras não perdeu a esperança de contratar Wesley, do Werder Bremen, da Alemanha, para a disputa da atual temporada. Com dificuldade para viabilizar um investidor que ajude a bancar os valores, o clube ainda negocia em busca de parceiros.

O time alviverde precisa de alguém que banque a primeira das três parcelas dos 6 milhões de euros (cerca de R$ 13,5 milhões) por 100% dos direitos econômicos do jogador. Esta ajuda serviria para pagar 2 milhões de euros neste ano, e o clube arcaria com o restante das cifras em 2013 e 2014.

"Temos uma luz no fim do túnel de um investimento, podemos ver se conseguimos. Mas não é uma coisa certa, não é tão fácil assim. Estamos tentando viabilizar, a torcida tem que ter um pouco de paciência", declarou o presidente Arnaldo Tirone nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

"Não é que não estamos querendo, mas a gente precisa poder também. Não posso comprometer o clube com um valor maior do que podemos investir", acrescentou o mandatário alviverde.

O Palmeiras até tentou adquirir "apenas" 70% do meio-campista, por 4,5 milhões de euros, mas os alemães negaram. "O Werder Bremen não cede, eles querem vender os 100% do Wesley. Já fizemos uma proposta com porcentagem menor, mas eles não aceitaram", disse Tirone.

As bases entre Palmeiras e Wesley estão acertadas. Ele firmaria um contrato de três anos e receberia R$ 240 mil mensais. No entanto, caso o negócio não avence, o presidente palmeirense pensa em outras alternativas. "O Palmeiras é grande. Se não for o Wesley, vão ser mais um ou dois jogadores nas funções que o Palmeiras precisa", finalizou.