Sem derrota na fase de grupos, o Botafogo mede forças com o Fluminense, batido duas vezes. Apesar de ter sido líder, à frente do Flamengo, o Alvinegro não se empolga com qualquer vantagem moral que tenha pelo fato de o rival só ter superado o vexame nos últimos minutos do sábado passado. O clássico de quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Engenhão, personifica o jargao do "sem favorito", crê o técnico Oswaldo de Oliveira, calejado pelas peças pregadas pelo destino.

- Pelos motivos de sempre, num jogo como esse, não dá para apontar nada. A história confirma e contradiz qualquer previsão. Vamos aguardar. Tenho acompanhado todos os jogos e vi o Fluminense fazer partidas muito boas. O Botafogo também fez. Acho que é precoce para fazer uma avaliação. As coisas ainda estão acontecendo. Dizer quem é melhor não é fácil, só em campo. Até porque, dependendo do resultado, as opiniões vão mudar - afirmou.

Os elogios à consistência adquirida por sua equipe nas últimas três semanas também não animam ainda. O discurso permanece sendo o de pés no chão.

- A campanha vai até domingo, e só no domingo vamos ver qual foi a melhor. Volto a dizer: temos de respeitar princípio, meio e fim. Vejo os quatro clubes em condições e com capacidade de levar a Taça Guanabara. É impossível saber quem será vitorioso quarta e quinta - resumiu Oswaldo.