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Domingo, 28 de julho de 2024

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Análise de reações corporais é útil em ambiente de trabalho

Um mero erguer de sobrancelhas ou um enrugar dos lábios significam mais do que uma ação involuntária. Podem demonstrar se o interlocutor gosta ou não do que está ouvindo --informação útil em situações profissionais.


Mais da metade do impacto das mensagens vem dos sinais não verbais, afirma a especialista em comportamento social e comunicação Judi James no livro "Linguagem Corporal no Trabalho - Como Usar os Sinais Não-Verbais para Alavancar Sua Carreira", da editora Best Seller (336 págs., R$ 34,90).

Parecer interessado na conversa e evitar gestos que indiquem desconforto, diz James, ajuda quem quer se projetar no trabalho, pois transmite segurança e atenção (veja quadros baseados no livro de James nesta e na próxima páginas).

Boa parte dos gestos é inconsciente -quem rói a unha de nervosismo ou tamborila os dedos porque quer terminar a conversa faz isso sem perceber.

Empatia

De forma sutil, a linguagem do corpo ajuda a perceber se o colega está distraído. E os outros também notam se o profissional está confiante ou se quer se esconder debaixo da mesa.

Esse tipo de conhecimento atrai quem precisa lidar com clientes e equipes internas, criando empatia com eles para que a conversa possa fluir.

Sérgio Ribeiro da Cruz, 32, gerente de relacionamento da Medical Systems (soluções em tecnologia da informação para a área de diagnósticos médicos), resolveu estudar técnicas para melhorar fala e expressão depois de perceber, durante uma apresentação, que havia pessoas desatentas.

Em um curso feito no Instituto Cláudio Ayabe, aprendeu, junto com técnicas para melhorar a fala, que era preciso olhar nos olhos dos espectadores, movimentar as mãos sem ser espalhafatoso e andar pelo palco, "[mas] sem parecer uma bolinha de pingue-pongue".

Ele pratica a comunicação não verbal também com colegas e superiores. "Se falo algo que merece um sorriso como resposta, é um bom sinal."

A empresária Marie Claire Bijoux, 32, que trabalha com produtos de inox para cozinha, foi atrás de dicas para melhorar a comunicação nos negócios e fez um curso na SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolínguística).

Além de reparar no tom de voz, atenta no movimento dos olhos, na postura e nos gestos do interlocutor, para se ajustar. "Abrir uma negociação [com o cliente] é o principal."

Para que o profissional obtenha melhoras na sua linguagem corporal, Judi James sugere que a pessoa realize uma autoavaliação -desde o jeito do corpo até a expressão do rosto quando não está fazendo nada.

A partir dessas mensagens, sugere a autora, ele pode trabalhar a imagem que quer passar.

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