As visitas de acompanhamento das obras do Projeto Gumitá por secretários municipais, técnicos e lideranças comunitárias serão semanais. A decisão foi adotada nesta sexta-feira(08-05), ao final da vistoria no primeiro ponto do sistema de drenagem e do local onde será instalado o escritório de atendimento aos moradores dos sete bairros diretamente beneficiados pelo projeto.Da vistoria, liderada pela presidente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano(IPDU) e coordenadora geral do Gumitá, arquiteta Adriana Bussiki Santos, participaram o presidente da Agência de Habitação, João Emanoel, acompanhado do engenheiro Márcio Matoso e da assistente social Sheila Queiroz de Melo, o secretário adjunto de Infra-Estrutura Quidalguro Fonseca, o diretor da Sanecap Joaquim Andrade, a diretora do Gumitá Zuila Miranda, o administrador da Regional Norte Eterno Montalvão, os presidentes das associações de moradores dos bairros Centro América e Planalto, além de diretores e assistentes sociais das empresas Ibisa e Gpede, responsáveis pela atualização cadastral e atendimento jurídicos das famílias.
A presidente do IPDU, Adriana Bussiki explicou que ficou decidido que essa comissão formada por secretarias e órgãos municipais que representam a Prefeitura na execução desse projeto, empresas contratadas e lideranças dos setes bairros atingidos terão uma agenda única de acompanhamento das obras. Semanalmente, sempre às sextas-feiras pela manhã, a comissão técnica e os presidentes de associações de moradores percorrerão o traçado do projeto como forma de acelerar a execução das obras.
Os presidentes de bairros, observou Adriana Bussiki, serão os porta-vozes dos moradores de seus bairros. Ela explicou que para segurança da própria comunidade, por se tratar de obras que consistem na perfuração do solo, com formação de grandes valas, e utilizam equipamentos e objetos pesados como tubulações de concreto, não será autorizada a participação de pessoas ou famílias. Com essas visitas periódicas a Prefeitura quer acelerar a conclusão dessa etapa para que possa viabilizar mais recursos para continuar executando o Projeto Gumitá.
A comissão também visitou o espaço cedido pela igreja católica do bairro Centro América para instalação do escritório de atendimento da comunidade. A abertura acontece no próximo dia 18, com serviços de recadastramento e assistência jurídica aos moradores.
O Gumitá, maior projeto de recuperação ambiental e reassentamento populacional, prevê a construção da primeira Avenida Parque, com seis quilômetros de extensão, rede de esgoto, ciclovia e pista de caminhada. E ainda, a recuperação do leito do córrego Gumitá e a transferência de 400 famílias que moram às suas margens em áreas de preservação permanente(APP) e de riscos de alagamento e desabamento para moradias seguras.
Cerca de 80 mil pessoas de bairros próximos ou cortados por esse córrego serão diretamente beneficiadas e outras 120 mil receberão benefícios indiretos. Os sete bairros atingidos são: Novo Mato Grosso, Planalto, Novo Horizonte, Centro América, Tancredo Neves, Vila Rosa e Três Lagoas.
