Seis cidades amazonenses situadas na calha do Juruá e atingidas pela cheia do rio Acre receberam uma equipe da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) esta semana. O grupo de agentes atua com ações educativas e realiza levantamento de atingidos por doenças.

Segundo o presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, o diagnóstico dá ênfase a doenças que se proliferam com maior incidência a partir da proximidade de grande volume de água. "Doenças virais, bacterianas e a hepatite A vão fazer parte desse levantamento mais voltado para patologias de veiculação hídricas", afirmou ao G1.

A ação de prevenção envolve incentivo ao uso do sal e formas de tratamento da água na região. De acordo com Bernardino Albuquerque, a previsão é que a equipe volte na próxima semana a Manaus.

35 cidades em alerta
35 municípios amazonenses decretaram estado de alerta por causa da subida das águas do rio Acre. De acordo com a Associação Amazonense de Municípios (AAM), a situação é mais grave nas calhas do Purus e Juruá.

Ainda segundo a AAM, sete municípios decretaram situação de emergência e 18 cidades – incluindo Manaus – foram classificadas como 'estado de normalidade'. Até o momento, o município de Boca do Acre (na região do Purus) decretou calamidade pública no Amazonas.