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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Plano Assistencial

Servidor vai sentir no bolso reestruturação do MT Saúde

O servidor estadual deverá pagar mais caro pelo plano assistencial MT Saúde após sua reestruturação, cujo projeto ficará pronto no final desta semana conforme comprometeu-se nesta quarta-feira (07) – perante deputados da comissão de saúde da Assembleia Legislativa (AL) e representantes dos servidores - o secretário de Administração, César Zílio.


“Não dá para atender quase 55 mil vidas com R$ 9 milhões”, asseverou o secretário durante a prestação de esclarecimentos a respeito do projeto do novo MT Saúde na AL. Embora a intenção, explicou, seja de manter a proporção de 30% do valor do plano a cargo do Estado e 70% dos servidores (por meio de descontos nos rendimentos mensais), a premissa é de elevar o valor de contribuição de cada trabalhador.

“Nós estamos buscando solução para um plano que é deficiente financeiramente e que nós temos que adequar à realidade da medicina no momento. Façamos uma análise verdadeira da situação. São problemas de toda ordem. De ordem financeira, porque os recursos oferecidos para o plano não são suficientes. Temos consciência disso porque fizemos análises comparativas com outros planos de saúde e com planos de saúde de outros Estados que servem aos servidores. E também de ordem administrativa e de gestão”, esclareceu Zílio, que também prometeu a continuidade da participação do Estado com 30% dos recursos. “O Estado sempre teve a intenção de manter essa política social [os 30% de contribuição] e não se furtará dessa obrigação.”

Rapidez

O aumento na verba dos servidores ainda será discutido e os sindicatos sinalizaram positivamente, por enquanto, a respeito. Zílio afirmou que o projeto de reestruturação do MT Saúde está em fase final e com todas as condições de ser apreciado na próxima semana a fim de que seja lançado, o quanto antes, o edital de licitação que escolherá uma nova empresa gestora do plano. Porém, o que Zílio colocou como eficiência no processo foi criticado como pressa e falta de transparência por parte de representantes do Fórum Sindical.

“É mais uma caixa-preta que vem por aí. O secretário falou aí que quer fazer licitação no fim de semana, sem passar pela observação dos sindicatos. A comissão de saúde, me parece, vai segurar e é o que nós esperamos. Porque os servidores que pagam 70% dessa conta precisam ver esse termo de referência antes de ir para publicação. O governo está tomando uma decisão autoritária, sem respeitar a classe de trabalhadores do serviço público e nós entendemos que não é dessa forma que deve ser feito”, criticou o sindicalista José Carlos Calegari, membro do Fórum Sindical composto por 14 sindicatos que acompanham os desdobramentos da crise no MT Saúde.
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