Esse discurso de “indústria da multa” tem origem em pessoas que costumam cometer diversas infrações e, por isso, são autuadas mais de uma vez. O que existe, na verdade, é uma “indústria de infrações” que resulta num elevado número de acidentes e de vitimas, muitas vezes fatais. Essa “indústria” é tão próspera que os órgãos responsáveis pelo trânsito conseguem autuar apenas 3% das infrações. A elevação do valor das multas é um fator educativo, pois é uma medida inibidora. Basta ver os resultados obtidos até o momento pela Lei Seca, com a redução no número de vitimas”. A intolerância, irresponsabilidade e a imperícia dos condutores refletem diretamente nas estatísticas de acidentes de trânsito, atropelamentos e feridos. Multas são resultado da falta de educação O motorista cuiabano comete infrações de trânsito por pressa, negligência ou imperícia. E também por falta do que se classifica como elementar: educação. Todos sabemos que é grande o egoísmo no trânsito. Há quem tenha o hábito de colocar interesses, opiniões, desejos e necessidades em primeiro lugar, em detrimento das demais pessoas. Penalidades, como as multas, são importantes porque, do contrário, as pessoas farão o que quiserem no trânsito. As normas de trânsito são criadas com base em complexos estudos e não existem para prejudicar, dificultar ou, como no caso do cinto, amassar a roupa do motorista, mas para preservar a vida, trazer segurança e causar menos traumas em um acidente.