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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Um milhão de camisinhas foram distribuídas para prevenir as DST/Aids e Hepatites

Conscientizar a população de jovens e adultos que as Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs só podem ser evitadas com a preservação. Esta é a meta da equipe do Departamento de Ações Programáticas, responsável pela distribuição de cerca de um milhão de preservativos (camisinhas) em 2011. Esse número supera o índice de 2010, quando a comunidade sexualmente ativa recebeu 887.787 camisinhas que foram repassadas às unidades de saúde e utilizadas durante as campanhas educativas.


Mariúva Valentim Chaves, responsável pelo Programa Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, orienta os profissionais que atuam nas unidades de saúde a facilitarem o acesso de todos à camisinha. “Estimulamos a todos que adotem medidas para facilitar o acesso aos preservativos e ajudem a população a viver de forma mais segura”, argumenta.

As recomendações, explica Mariúva, é para que se faça a distribuição sem nenhuma exigência de prescrição médica e apresentação de documentos de identidade, por exemplo. As camisinhas podem ser retiradas nos postos de saúde, hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento – CTAs.

A campanha deve ser intensificada nas próximas semanas, com a distribuição de camisinha de graça nas escolas da cidade. O que vai acontecer junto com as ações do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE. Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira desenvolvida pelo Ministério da Saúde em 2008 mostra que a iniciativa apresenta resultados positivos. Cerca de 17% dos jovens entre 15 e 24 anos que frequentam as escolas pegam as camisinhas oferecidas nas instituições educacionais.

Jovens nessa faixa etária, esclarece a pesquisa, são os que mais procuram pelas camisinhas de graça nos serviços de saúde pública. De acordo com a estatística, 37,7% deles buscam o preservativo nas unidades de saúde. Os dados divulgados revelam ainda que esses jovens usam camisinha duas vezes mais que aqueles que deixam de recorrer ao serviço público.

Mas, a maioria da população está consciente que pode ser infectada com o HIV durante as relações sexuais. Cerca de 96% da população pesquisada sabe que pode ser infectada nas relações sexuais sem preservativo e 97% das pessoas sabem que o uso de camisinha é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV.

Política de prevenção

Criado em 1989, o Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais do Departamento de Ações Programáticas da Secretaria de Saúde de Rondonópolis tornou-se referência como ação pioneira no Estado, no tratamento e atenção a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

“O trabalho de prevenção é prioritário para reduzir a transmissão do HIV, das DSTs e das hepatites virais. Nesse sentido, realizamos ações como, distribuição de preservativos masculinos e femininos e desenvolvemos campanhas no Dia Mundial de Luta Contra a Aids e no Carnaval, além das educativas em eventos e datas específicas”, acrescenta Mariúva.
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