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Sábado, 15 de junho de 2024

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Médico continua preso e 7 da operação Pró-Vita são soltos

Foto: Assessoria/PF

Médico continua preso e 7 da operação Pró-Vita são soltos
Sete dos onze investigados presos pela Polícia Federal durante a operação Pró-Vita, dia 09, em Barra do Garças, foram soltos nesta segunda-feira (19). Permanecem detidos dois investigados que foram presos posteriormente e o médico Orlando Alves Teixeira acusado da prática de abortos, que teve a sua prisão preventiva decretada.


Na clinica do médico, denominada Pró-Vita, foram encontrados, segundo a PF, remédios abortivos como Cytotec e instrumentos hospitalares. A clinica foi fechada pela vigilância sanitária. Gravações telefônicas autorizadas pela Justiça Federal levantam a suspeita sobre a participação do profissional em possíveis abortos. 

Trinta mulheres que teriam praticado aborto foram ouvidas na PF e aquelas que colaboraram com a investigação tiveram o beneficio da deleção premiada com redução da pena, segundo o delegado Bruno Rodrigues.

A investigação da PF teve início em maio de 2011, após a denúncia do ex-diretor do Pronto Socorro de Barra do Garças, Messias Dantas, de que estaria acontecendo abortos dentro do hospital barra-garcense. O problema foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), que acionou a PF.

A suspeita teve início devido ao alto número de curetagens – procedimento de limpeza do órgão reprodutor da mulher – no hospital de Barra nos finais de semana e feriados que o médico investigado estava de plantão.  O procedimento de curetagem era pago como serviço pelo SUS.

O médico investigado era proprietário da clinica de Goiânia, onde roubaram uma peça do aparelho de ultrassonografia, em 1987, que posteriormente foi aberta num lixão por moradores de rua e desencadeou o maior acidente radioativo do país, com Césio 137 e que vitimou dezenas de pessoas, além de causar sequelas em outras.

As sete pessoas soltas estavam relacionadas ao crime de venda ilegal de medicamentos proibidos ou contrabandeados para emagrecer, estimulante sexual e até mesmo abortivo. Os investigados eram donos ou atendentes de farmácias de Barra do Garças e Aragarças-GO.
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