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Domingo, 04 de agosto de 2024

Notícias | Esportes

Superliga de vôlei irá adotar bola inteligente na próxima temporada

A Superliga de vôlei mal terminou e a maior novidade para a próxima temporada já veio à tona. A bola com chip, que apontará aos árbitros se pingou dentro ou fora da quadra, foi apresentada estrategicamente para atrair mais público, estimular patrocinadores e se possível aumentar a cota da TV, em um momento de turbulência financeira do esporte no país.


"Não está acontecendo nada. Aliás, o vôlei nunca esteve tão bem. O nosso caso é semelhante ao do futebol, quando sai um entra outro", afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, minimizando às saídas do Brusque e da Unisul.

O chip instalado no interior da bola enviará informações para antenas e câmeras logo após o lance. O árbitro receberá em um palmtop a imagem ou sinais coloridos, verde para dentro e vermelho para fora da quadra. Os torcedores nos ginásios tirarão suas dúvidas em telões.

O chip permitirá à Sportv, detentora dos direitos de imagens, apresentar aos telespectadores detalhes adicionais como a velocidade da bola, altura em que ela foi cortada e o ângulo das mãos quando de um bloqueio. Isso permitirá à emissora disponibilizar menos funcionários e equipamentos para os jogos, caso tenha interesse em adquirir o serviço.

A Penalty e a 3RCorp trabalharam por quatros anos pela inovação no vôlei. A bateria do chip dura por seis horas e pode ser recarregado em um processo semelhante ao do enchimento da bola com uma bomba de ar. Não há peso adicional à bola e nem danos ao sistema tecnológico por conta das pancadas dos jogadores.

A data de estreia oficial da bola só será estabelecida após um acordo entre CBV, Penalty e Sportv. A expectativa de Ary Graça é que ela seja usada no maior números de jogos possíveis, aumentando a audiência, encorajando empresas a apostar no esporte e permitindo contratos mais vantajosos com a emissora.

No entanto, o aparato custa R$ 100 mil e a operação mais R$ 30 por partida. E tanto a entidade como a fornecedora de materiais esportivos sabem que os clubes não pretendem arcar com o valor.

"Eu sou pequenininho para negociar com a Globo. Depende da Penalty. Nós esperamos que na Superliga todos os jogos de TV contem com a tecnologia", sinalizou Ary Graça.
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