As duas derrotas do Palmeiras acenderam o sinal de alerta e colocaram em xeque a qualidade de Deola. Apesar de ter algumas exibições questionadas por torcedores, o atual titular do Verdão ganhou o apoio público de Marcos, antigo dono da posição de 1999 até 2011. O "Santo" defende o ex-companheiro e ressalta a qualidade do atual camisa 1.
– Quem sou eu de falar no sentido de errar. Quem não errou que atire a primeira pedra. O importante é ele ter uma sequência de jogos e o time conquiste resultados. Quanto mais jogar, melhor. Não tem momento para errar, mas em certas situações você erra e não compromete. Deola está bem, o time também. Ele é inteligente. Tem que treinar e melhorar a cada dia – disse o ex-jogador.
Deola, que não gostou de ser questionado se havia falhado na partida contra Mirassol, no último sábado, terá uma partida importante para mostrar o seu valor. Nesta quarta-feira, o Palmeiras encara o Horizonte, no Ceará, pela segunda fase da Copa do Brasil. Marcos estará no estádio para acompanhar o confronto, que ele mesmo assume desconhecer as características do adversário. Já o atual arqueiro...
– Eu dei uma olhada na internet. Sei pouca coisa, mas tenho certeza que o Deola e o Bruno sabem tudo. Eles não saem da frente do computador. Tenho certeza que já estudaram – brincou Marcos.
A Copa do Brasil, por sinal, tira o sono de Marcos. Ele era o goleiro da equipe nos maiores vexames do Verdão na competição. Em 2002, o Palmeiras foi eliminado pelo inexpressivo ASA de Arapiraca. No ano seguinte, mais uma decepção. Derrota por 7 a 2 contra o Vitória em pleno Palestra Itália. Já em 2011, a despedida do camisa 12 do torneio foi na eliminação histórica diante do Coritiba, com direito a goleada sofrida de 6 a 0 no Couto Pereira.
– Nunca gostei da Copa do Brasil. Tomei sete do Vitória, fui eliminado pelo ASA. Estava em todas essas barcas. O time grande chega com grande responsabilidade. E pode pregar peças. Juventude, Santo André e Paulista venceram de forma inesperada. Por isso tem de entrar com muito respeito. A Copa do Brasil sempre bem dolorida pelas saídas.
