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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Macacos de maior nível social são mais saudáveis, diz pesquisa

Cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram mais uma semelhança entre homens e macacos. Assim como geralmente acontece com os seres humanos, uma pesquisa concluiu que o nível social do animal pode influenciar diretamente em sua saúde.Isto é, os pesquisadores descobriram que...

Cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram mais uma semelhança entre homens e macacos. Assim como geralmente acontece com os seres humanos, uma pesquisa concluiu que o nível social do animal pode influenciar diretamente em sua saúde.


Isto é, os pesquisadores descobriram que o status perante a “comunidade” pode afetar diretamente a expressão de genes do sistema de defesa do corpo em grupos de macacos rhesus.

Jenny Tung e seus colegas do Departamento de Genética Humana, da Universidade de Chicago, criaram um círculo social dentro de cinco grupos de macacos fêmeas, atribuíndo status a eles ao manipularem a ordem de introdução de cada macaca em um novo grupo social.

Com isso, os pesquisadores conseguiram prever a posição social de cada um deles com 80% de precisão, baseados em diferenças na expressão dos genes das células do sistema imune de 49 dos macacas.

Depois de mudar a posição social de algumas delas, os dados de expressão dos genes foi alterado, permitindo que os pesquisadores pudessem prever novas mudanças.

Exames de sangue revelaram que as do "baixo escalão" tinham menor proporção de células T (células brancas do sangue, com importante papel na imunidade) em relação as de "nível superior", e a alteração do DNA em regiões gênicas mostraram ser claramente determinadas de acordo com o status social - alto ou baixo.

De acordo com os pesquisadores, os resultados sugerem que a composição celular e epigenética pode ajudar a vincular o status social às tendências físicas e genéticas.

Juntos, os resultados indicam que o domínio social afeta a expressão do gene nas células responsáveis pela vigilância imunológica e de defesa em primatas não humanos, e, possivelmente, em seres humanos.
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