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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Novo Kindle chega com festas, mas sofre críticas de especialistas

O novo leitor de livros eletrônicos da Amazon foi apresentado, na semana passada, com a promessa de expandir suas fronteiras, abrindo as portas para livros didáticos e jornais. Mas a empresa terá de conquistar os estudantes, o que não será fácil, segundo alguns especialistas.

O novo leitor de livros eletrônicos da Amazon foi apresentado, na semana passada, com a promessa de expandir suas fronteiras, abrindo as portas para livros didáticos e jornais. Mas a empresa terá de conquistar os estudantes, o que não será fácil, segundo alguns especialistas.


Na opinião de Susan Kevorkian, do instituto IDC, a Amazon precisa oferecer uma coleção vasta de livros didáticos que impulsionem as vendas do Kindle DX entre os estudantes. Em resposta genérica, a Amazon diz estar trabalhando em parcerias com três grandes editoras desse tipo de livro.

David Weir, analista do site BNET e ex-professor de jornalismo da universidade de Standford, é mais sucinto: o Kindle é para gente mais velha. Para ele, o aparelho é caro, pois não tem boa resolução de imagem, não tem as cores nem a funcionalidade do iPhone.

Estudantes da Universidade da Califórnia em Berkeley, que se preparavam na principal biblioteca do campus para seus exames finais, conversaram com a reportagem da Folha na semana passada. E deixaram claro que a Amazon esqueceu aspectos da vida universitária que vão além dos livros --a começar pelo preço, que assusta um grupo conhecido pelas limitações no orçamento.

Uma prática tradicional nas universidades americanas é o uso de apostilas criadas pelos próprios professores e que reúnem artigos de autores variados. Os estudantes duvidam que a Amazon possa reunir esses artigos no Kindle.

Também é comum que alunos dividam anotações. A estudante de biologia molecular Vishlli Loomba, 18, diz que o fato de não poder compartilhar on-line suas anotações feitas no aparelho tira um pouco a atratividade do Kindle DX.

Apesar de a Amazon ter anunciado parcerias com o "New York Times", o "Washington Post" e o "Boston Globe", as previsões para jornais também não animam. Para Roger Fidler, do Reynolds Journalism Institute, o Kindle DX e outros leitores de tela maior não terão impacto significante na situação econômica delicada dos jornais dos EUA.

Segundo ele, a esperança é que haja tela colorida nas futuras gerações dos aparelhos, atraindo mais leitores e anunciantes.
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