No ano passado, a Organização Não Governamental Cantinho de Proteção Animal retirou as ruas de Rondonópolis cerca de 800 animais perdidos, mais de dois bichos diariamente. A falta de uso de coleira ou pingente que ajude a identificar cães e gatos é um dos fatores que dificultam a identificação e o retorno do animal ao lar.

O ideal seria que os donos inserissem dados como endereço, telefone e nome do animal e evitem que ele fique perdido. De acordo com a presidente da ONG, Mirna de Castro Mendonça, todas as pessoas deveriam apoiar a ideia. “O cachorro não fala, então a coleira é a voz desse animal para identificar onde ele mora”, afirma.

Os animais perdidos nas ruas são encaminhados para adoção ou vão para as clínicas veterinárias parceiras da ONG. A presidente diz que é fácil diferenciar um bichinho que está perdido do que foi abandonado.

“O cachorro abandonado, por exemplo, é aquele que aparenta estar doente, que se encontra magro, cheio de carrapato, já o animal perdido você percebe que ele está gordo e bonito”, explica.

Nas clínicas parcerias da ONG, o animal perdido é levado para um médico especializado que faz uma avaliação. Depois disso uma foto do cão ou gato é tirada e a imagem é colocada na rede social Facebook para que ela seja encontrada ou adotada por uma pessoa.

“É importante que o dono do animal não tire só foto de um bebê, mas também do animal, porque assim caso o cão se perca a imagem pode comprovar que o bichinho é desse dono. Acredito que todo dono deve encarar o cachorro como um 'parente animal' da pessoa”, comenta Mirna Mendonça.

Em Rondonópolis, os pingentes para identificação do animal são encontrados em Clínicas Veterinárias da cidade. O preço varia de R$ 2,50 à R$ 8,50.



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