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Sábado, 11 de maio de 2024

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Funcionários do Grupo Sinagro interagem durante palestra do Crea Mato Grosso

Depois de uma empolgante palestra motivacional, ministrada pelo campeão de basquete Oscar Schimdt, foi a vez dos colaboradores do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) falarem para mais de 80 profissionais, entre técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos, durante o Encontro do Grupo Sinagro, realizado na Pousada Penhasco, no município de Chapada dos Guimarães, na quarta-feira, dia 25 de abril.


O presidente do grupo, Marcos Antônio Vimercati, antes de apresentar o Crea-MT, enfatizou a importância de se criar um bom relacionamento com a autarquia que "luta para que a sua profissão seja reconhecida no mercado". Ele também pediu que naquele momento o Crea passasse a ser compreendido como parceiro da empresa e não mais como órgão meramente arrecadador.

Introduzido pelas palavras do presidente Vimercati, o conselheiro do Crea-MT Walter Valverde iniciou o seu discurso situando os presentes quanto às funções de um sindicado, de uma associação e do Crea. "Como na universidade o profissional não é orientado a buscar a defesa de seus interesses profissionais junto a um sindicato, nem a unir forças para lutar por políticas públicas que favoreçam a sua classe junto às Associações, o profissional tem o Conselho como o responsável por tudo isso, e é dessa visão distorcida que surge a grande insatisfação do profissional em relação ao Crea".

Com o intuito de corrigir as distorções sobre o Conselho, o servidor do Crea-MT, Davi Martinotto explicou sobre a lei de criação do Crea, o conceito de uma autarquia federal, a função e finalidade de uma ART- Anotação de Responsabilidade Técnica, o preenchimento de um Receituário Agronômico, ética, as penalidades impostas ao profissional irresponsável e ao leigo, e principalmente sobre a necessidade de denúncias de ilegalidade e atenção na documentação das obras e serviços prestados pelo profissional. "A forma como o Receituário Agronômico e a ART vem sendo utilizada no setor agrícola é bastante preocupante. Percebe-se que o profissional não conhece as implicações e as consequências da má utilização dessas ferramentas em casos trágicos como a perda de uma safra, por exemplo. As sansões são pesadas e a responsabilidade civil é muito grande. Já vi empresas que precisaram mudar de nome e colegas que precisaram mudar de profissão e ainda não conseguiram se reerguer", argumentou Davi.

Os números apresentados pela coordenadora da fiscalização do Crea, Silvania Melo, confirmam as alegações de Davi. Segundo ela, das 900 propriedades rurais fiscalizadas em 2011, 37% foram penalizadas pelo exercício ilegal da profissão, 26% por falta de anotação de responsabilidade técnica, 14% por apresentar receituários sem assinatura e 11% por apresentar receituário com assinatura scanneada. "A maioria das infrações foram cometidas por mero descaso com a documentação. A fiscalização do Crea será cada vez mais intensificada e por isso tomamos a iniciativa de ter esse diálogo com os profissionais, a fim de orientá-los a fazer uma prescrição correta e conscientizá-los das responsabilidades que os profissionais assumem ao assinar uma ART", declarou Silvania.

O público interagiu durante toda a palestra, visando sanar as dúvidas mais relevantes. "O tempo acabou sendo pouco para tantos questionamentos, mas a oportunidade de ter essa conversa com os profissionais, com certeza resultará em mudanças e promissora parceria.", concluiu Davi.
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