O senador republicano Blairo Maggi (PR) afirma que não participou de qualquer intervenção, não fez nem recebeu ligações telefônicas de ou para o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres e que a citação sobre ele e Pagot diz respeito à participação do ex-diretor na Comissão de Infraestrutura do Senado quando de sua saída do Dnit

A resposta acima se deve à divulgação de conversas interceptadas pela Polícia Federal entre o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira de o vazamento e divulgação o inquérito da Polícia Federal.

Em nota o senador explicou que os trechos do diálogo mantido entre o senador Demóstenes Torres e o lobista Carlinhos Cachoeira, citam o seu nome em referência ao depoimento do então diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que ocorreria na Comissão de Infraestrutura do Senado, em 12 de julho passado.

“Faz-se necessário esclarecer que não participei de qualquer intervenção, não fiz nem recebi ligações telefônicas de ou para esses senhores e minhas posições e declarações sobre o assunto (Pagot) foram amplamente divulgadas pela imprensa desde a sua participação na Comissão de Infraestrutura do Senado quando de sua saída do Dnit. Reitero que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos a esse respeito e tudo mais que for contribuir com a elucidação do caso.”, justificou o constituinte na nota.

O fato é que no inquérito da Polícia Federal há resumos da conversa. Cachoeira diz que Demostenes Torres e titular da Comissão de Infraestrutura têm que pedir para Blairo Maggi falar com ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot.

Durante a conversa, interceptada pela PF, Demostenes pergunta se Carlinhos Cachoeira tem novidades sobre o “negócio” do Pagot. Ele diz que o senador, por Mato Grosso, Blairo Maggi mandou falar que está tudo ok e que é ele, BLAIRO, quem manda no Pagot.

Confira a íntegra do inquérito e a referência ao senador. Nome do parlamentar começa a surgir na página 104 e vai até 107.