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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Com Olimpíada garantida, Giba tenta se preparar para o adeus em Londres

A angústia passou. A tíbia esquerda, operada em fevereiro, vai bem, obrigado. Já permitiu até mesmo que Giba desse dois saltos durante o treino da seleção que, segundo ele, fez Bernardinho perder um pouco mais de cabelo. Mas dentro de duas semanas o ponteiro deverá ser liberado para treinar normalmente. Com a Olimpíada garantida, como ele faz questão de frisar, a preocupação do experiente jogador se divide agora entre voltar a jogar nas finais da Liga Mundial e se preparar para dizer adeus da equipe brasileira em Londres.


- Estou superbem. A fratura está consolidada. A Olimpíada está garantida e agora e pensar mais ainda nela. Quero jogar as finais da Liga Mundial para chegar 100% em Londres. Estou muito feliz porque a fase de recuperação está adiantada. Estou feliz por mim e pela minha família que me deu força para eu chegar a minha última Olimpíada após 20 anos de seleção. As pessoas perguntam: "Você já se preparou para isso?". Eu me preparo. Mas nada vai ser igual ao momento quando realmente acontecer como todo mundo espera: o último ponto do título olímpico e eu falar: "Acabou, 20 anos se foram"... Mas nenhum sacrifício foi em vão. Estou bem feliz por estar bem de novo.

Giba está na fase de aproveitar tudo, de corrigir rumos. Nos últimos tempos, refez contato com Ricardinho, o que foi importante para ajudar o levantador em seu retorno ao grupo depois de um afastamento de cinco anos.

- Nunca tive problema nenhum com ele. Um mês depois de tudo o que aconteceu, eu pedi para ele voltar. Vocês lembram disso. Nós tivemos desavenças como têm dois irmãos. Está tudo zerado. As coisas estão feitas e as mágoas nos fizeram crescer. Conversei com o Bernardo algumas vezes, mas ele é o chefe e é quem manda. A decisão do passado foi dele. As cicatrizes ficam, mas elas fecham como fechou a da minha canela - sorri.

Do passado, Giba prefere lembrar da amizade nascida no fim de 1991. Dos tempos em que ele e Ricardinho se entendiam em quadra só no olhar.

- São mais de 20 anos de amizade e de conhecimento. Ele ficou preocupado em voltar para a seleção porque queria somar. Foi tudo resolvido. O que passou, passou. Temos que deixar as mágoas no passado pela história que foi criada. Quando a gente joga junto se entende só no olhar. Doeu bastante, a amizade ficou incubada, mas nunca morreu. Numa conversa que tivemos ele falou que não conhecia meu filho. Isso mostra o carinho que tem.
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