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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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PM lotado no Cisc usava sistema de rádio para facilitar fuga de comparsas

Foto: Priscilla Villela/OD

PM lotado no Cisc usava sistema de rádio para facilitar fuga de comparsas

























A quadrilha especializada em roubo a caixas eletrônicos no interior do Estado, desarticulada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contava com o aporte de um policial militar lotado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc). Joel José da Silva informava os comparsas sobre os passos da investigação policial, possibilitando que os suspeitos estivessem sempre à frente e em rota de fuga.

O policial ocupava um dos principais braços da articulação dentro da rede altamente organizada, garantindo que o escape sempre fosse garantido. Nas investigações do Ministério Público Estadual (MPE) ficou confirmado que Joel copiava a freqüência do rádio da polícia para apontar a rota que estava sendo investigada e, em seguida, repassava as informações obtidas aos 21 envolvidos no esquema.

O promotor Sérgio Costa destacou que em algumas das ações operadas pelo grupo, houve troca de tiros entre a polícia e os assaltantes, o que coloca ainda em maior evidência o ato corrupto de Joel da Silva.

“Esse integrante, ao invés de auxiliar no combate ao crime, era um fomentador. Em algumas situações, os bandidos trocaram tiros com a própria Polícia Militar, e esse Joel sabia e dava fuga. Ele desonra os colegas de farda”, salientou.

O Gaeco cumpre os 20 mandados de prisão da quadrilha que articulava assaltos a caixas eletrônicos em sete cidades, além de três no Estado de Rondônia.

As investigações foram iniciadas em específico no assalto ocorrido há seis meses, no município de Nossa Senhora do Livramento (40 km de Cuiabá), devido ao procedimento organizacional utilizado pelo bando, que despertou a curiosidade da polícia.

“O requinte de periculosidade utilizado lá foi diferenciado, mostrou que eles não eram bandidos comuns”, ressaltou.

Até o momento, 13 prisões já foram cumpridas, entretanto, sete pessoas ainda estão foragidas. São elas: Paulo Donizeti Cardinalli, Jeferson da Silva Moraes, Jom Petsom Figueiredo, Airton Rosa de Oliveira, Amadeu Amâncio Ferreira, Baltazar Leandro Pereira Neto, Jonatan Venício Lemes Silva. Todos responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada, roubos qualificados, furtos e explosões com dinamites.




Atualizada às 18h29

Confira:

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