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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Coelho empata no último minuto com o Atlético-MG e deixa final em aberto

Foto: Pedro Vilela / Futura Press

Coelho empata no último minuto com o Atlético-MG e deixa final em aberto
Tudo igual no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. Com um gol de Bruno Meneghel no último minuto dos acréscimos do segundo tempo, o América-MG conseguiu o empate com o Atlético-MG em 1 a 1, neste domingo à tarde, no estádio Independência. Como tem a melhor campanha no estadual, o Galo joga por nova igualdade no próximo domingo, às 16h (de Brasília), de novo no Independência, para ser campeão de forma invicta. Já o Coelho precisa vencer para conquistar o título no ano de seu centenário.


O gol do América-MG gerou muitas críticas do Atlético-MG à arbitragem depois do apito final, principalmente do técnico Cuca. Os alvinegros questionaram a marcação do escanteio que iniciou a jogada do empate - a bola teria batido somente na trave no lance anterior, não em Serginho. Além disso, reclamaram também que Bruno Meneghel saiu de posição de impedimento para marcar na pequena área.

O atacante alvinegro André foi quem abriu o placar, também após cobrança de escanteio, chegando à vice-artilharia, com dez gols, um atrás do cruzeirense Wellington Paulista. Mas não poderá alcançar o rival, pois está suspenso do jogo final, por ter tomado o terceiro cartão amarelo.

Sem mais nada a disputar, os dois times terão toda a semana para se prepararem para o duelo decisivo.

Galo mudado e Coelho completo


O Atlético-MG entrou com um esquema diferente do que vinha adotando nas últimas partidas. Cuca escalou a equipe no 3-5-2, com Réver, Lima e Rafael Marques compondo o sistema defensivo. Outra novidade foi o retorno de Guilherme, recuperado de lesão, ao ataque.

É bem verdade que as alterações promovidas por Cuca também tiveram relação com os problemas médicos de alguns jogadores. Os volantes Leandro Donizete e Fillipe Soutto, por exemplo, estavam fora, assim como Neto Berola, titular na última quinta, mas que precisou parar por ter uma fratura por estresse na bacia.

Mas, em campo, as mudanças pareceram não atrapalhar o Alvinegro, que partiu com muita vontade para o ataque, tentando, talvez, dar uma resposta para o torcedor após a decepção da última quinta-feira, quando foi eliminado pelo Goiás da Copa do Brasil.

Por sua vez, o Coelho entrou completo e com o mesmo esquema de jogo que deu certo nas semifinais contra o Cruzeiro. Com muito toque de bola entre seus homens de frente, o time só sentiu falta de mais presença ofensiva de Rodriguinho, que não repetia as boas atuações das semifinais.

Equilíbrio no futebol e nos cartões

A primeira grande chance do jogo veio de um dos zagueiros do Galo, que apareceu com centroavante na área. Em triangulação com Guilherme, Réver soltou uma bomba para importante defesa de Neneca. Mas Giovanni também foi exigido num rápido contragolpe. Rodriguinho deu bom passe para Moisés na direita, e o volante chutou forte, de fora da área, para intervenção do camisa 1 do Galo.

Se no futebol o Galo tinha mais volume de jogo, no quesito disciplina os times se igualavam. O árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento se mostrou enérgico e tomou as rédeas do jogo logo no início. Só nos primeiros 45 minutos foram três amarelos para cada lado, e um desfalque certo para cada treinador na finalíssima da semana que vem. Givanildo perdeu o volante Dudu, enquanto Cuca não poderá contar com seu artilheiro André, ambos suspensos pelo terceiro cartão.

Coelho arranca empate no último minuto


Na etapa final, os dois times voltaram num ritmo parecido com o do primeiro. O Galo tentava chegar com mais velocidade, enquanto o Coelho segurava o jogo no toque de bola. Bem marcado e pouco inspirado, Rodriguinho não funcionava como o motor do meio-campo das partidas anteriores.

Com o equilíbrio, Cuca resolveu mexer na equipe, tirando Marcos Rocha e Bernard para as entradas de Carlos César e Mancini. Mas os dois entraram mal, fazendo partida apenas burocrática, enquanto Guilherme, atuando mais como um meia do que como um atacante, tentava passes em profundidade, quase sempre com perigo.

Sem poder ofensivo, Givanildo sacou Alessandro para a entrada de Bruno Meneghel. Mas o substituto pouco mudou o panorama da partida para o América-MG também.

Com muita disputa no meio, os times tentavam cruzamentos para a área, mas Neneca e Giovanni trabalhavam bem posicionados e tranquilos. Mas foi numa cobrança de escanteio, em jogada ensaiada na Cidade do Galo, que o zero saiu do placar. Réver desviou na primeira trave, e o atacante André só teve o trabalho de concluir sem marcação para as redes.

E quando parecia que a vantagem do Galo havia sido ampliada, a estrela de Givanildo brilhou, e Bruno Meneghel deixou o Coelho vivo na decisão. Após escanteio cobrado por Pará, a bola fechada tocou a trave e pareceu resvalar em Serginho.

A defesa atleticana reclamou, mas nova cobrança foi feita. Após bate-rebate dentro da área, Fábio Júnior chutou cruzado, e a bola sobrou para Bruno Meneghel, que se deslocou para trás e empurrou para as redes. Os atleticanos reclamaram muito que o jogador teria saído de posição de impedimento. Mas, no fim, só restaram a lamentação alvinegra e a comemoração dos americanos.
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