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Domingo, 04 de agosto de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

iPhone pré-pago poderia conquistar novos mercados para a Apple

A Apple poderia oferecer versões mais baratas do iPhone, sem o plano mensal de serviços de dados obrigatório, na esperança de impulsionar expressivamente suas vendas, segundo influente analista de tecnologia.


Durante o Reuters Global Technology Summit em Nova York nesta segunda-feira (18), o analista da Sanford C. Bernstein Toni Sacconaghi afirmou que espera que a Apple revele nas próximas semanas novos iPhones que devem atrair consumidores mais preocupados com custo.

"Estou confiante de que haverá uma alternativa mais barata", disse Sacconaghi, acrescentando que um telefone mais barato atrairia consumidores que preferem ligações pré-pagas e não se submetem a contratos de longo prazo.

Atualmente, consumidores de pré-pagos pagam mais caro no varejo pelo aparelho do que aqueles que assinam contratos de até dois anos com as operadoras, como por exemplo com a AT&T, operadora exclusiva do iPhone nos Estados Unidos.

Consumidores que concordam em pagar no mínimo US$ 70 mensais pelos serviço de celular por dois anos ganham um desconto considerável pelo aparelho.

Sem assinatura

Enquanto o iPhone atual já está disponível para consumidores de pré-pagos em países europeus como na Itália, este é extremamente caro uma vez que não vem com o desconto da operadora que os clientes que pagam mensalmente ganham.

Sacconaghi diz que espera que nos próximos um ou dois anos, a Apple ofereça iPhones sem exigir de clientes a assinatura de um plano mensal de transmissão de dados, que atualmente custa, para usuários nos Estados Unidos, no mínimo US$ 30 por mês.

"Ainda há muito que se possa fazer sem dados na telefonia sem fio", afirmou ele.

A ideia seria que clientes usariam o telefone como tocador de música, bem como um telefone tradicional, e quando quisessem usar a internet ou baixar aplicações, usassem WiFi, uma tecnologia wireless de curta distância já existente nos iPhones atuais.

Sacconaghi disse ainda que uma versão mais barata do iPhone poderia ajudar a Apple a formar um acordo para vender o aparelho na China, o maior mercado de celulares do mundo.

Uma porta-voz da Apple afirmou que a empresa não comenta boatos e especulações sobre novos produtos e serviços.
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