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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Palmeiras sonda Borges, desiste, e segue à caça do parceiro de Barcos

Criticados pela torcida e até mesmo por dirigentes do Palmeiras, os centroavantes Fernandão e Ricardo Bueno deixaram o clube, e o argentino Hernán Barcos ficou como único jogador de área do elenco. Por isso, o técnico Luiz Felipe Scolari sugeriu nomes para o setor em sua lista de seis reforços entregue à diretoria. Um deles foi cogitado e teve sua situação analisada: Borges, do Santos. Mas ao saber detalhes sobre o artilheiro do Peixe, o Verdão recuou.


O nome do santista foi um dos que mais empolgaram o gerente de futebol César Sampaio, que logo fez contatos para se informar sobre Borges. Quando soube do salário e da intenção do Santos em mantê-lo no elenco, informou a Felipão que seria necessário buscar uma alternativa para o ataque.

– O Borges é um dos nomes, nos interessou, mas ele tem um contrato muito bem amarrado e soubemos que o Santos não pretende negociar o jogador. Então vamos atrás de outros, há nomes mais encaminhados – revelou Sampaio.

O gerente diz que um jogador como Borges só pode ser contratado pelo Verdão com a ajuda de parceiros e investidores, já que não há dinheiro em caixa. Felipão está irritado com a postura da diretoria, que, na opinião do técnico, não vai a público esclarecer a situação financeira do clube e faz com que ele seja o porta-voz e dê a cara para bater.

O comandante deixou claro que queria manter Fernandão e Ricardo Bueno, mas só não o fez porque a cúpula alviverde disse não ter como pagar pela extensão dos vínculos dos jogadores. Sem a dupla, Barcos chegou a 20 jogos seguidos pela equipe.

– O Barcos tem dois cartões amarelos e pode ficar suspenso em breve, e eu só tenho ele de centroavante. Pelo Fernandão, tinham de pagar um valor pelos direitos econômicos, mas não quiserem. O Ricardo foi a mesma coisa. Se não tem dinheiro, tem de buscar nomes como o Mazinho e o Fernandinho, que vieram a custo zero. Zero – enfatizou o técnico, após a vitória por 4 a 0 sobre o Paraná, que levou o time às quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira.

Sem dinheiro para investir alto, o Palmeiras deve buscar um novo centroavante nos mercados mais baratos – equipes do interior, por exemplo. No início do ano, Luiz Felipe Scolari recebeu a promessa de que os cofres estariam mais gordos para as contratações. Mas antes do fim do primeiro semestre, já terá de colaborar para a política de contenção de gastos do clube.

– Apresentei a lista com seis nomes, não contrataram nenhum. Se tem de ser assim, vou mais uma vez ajudar o Palmeiras. Mas espero que os dirigentes tenham a hombridade de falar que não há dinheiro para contratar o Borges, Fulano ou Sicrano que estão na minha lista – reclamou Felipão.
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