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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Endividada, importadora de vinhos Expand sofre pressão

Dona de um portfólio de mais de 1,5 mil marcas, a Expand - maior importadora de vinhos do Brasil - enfrenta a desconfiança do mercado e luta contra o avanço de novos concorrentes. Os motivos são dívidas com bancos e fornecedores que chegariam a cerca de R$ 70 milhões e a recente perda de exclusividade na representação de importantes rótulos de vinho no País.


Ao longo dos anos, a importadora criada em 1978 por Otávio Piva de Albuquerque se consolidou como a líder de um mercado que movimentou R$ 800 milhões no Brasil no ano passado. Segundo executivos do setor, apesar dos problemas, a Expand continua crescendo, especialmente com a abertura de franquias. Hoje a marca tem 38 lojas espalhadas por todo o País.

Piva não é o único em sua família a enfrentar problemas nos últimos anos. O empresário é irmão de Eliana Tranchesi, dona da loja de luxo Daslu, condenada a 94 anos de prisão por falsidade ideológica, formação de quadrilha e descaminho (fraude fiscal em importações). Seu outro irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, diretor financeiro da Daslu, recebeu a mesma condenação. Os dois aguardam o julgamento de recurso em liberdade.

Um dos mais recentes problemas da Expand levou a importadora a perder a representação da marca Antinori no País. Cerca de 7,7 mil caixas do vinho ficaram retidas no Porto de Vitória, no Espírito Santo, pelo não pagamento de impostos que recaem sobre o produto. A carga é avaliada em R$ 1,7 milhão. Após o episódio, a marca italiana teria resolvido renegociar a exclusividade de comercialização de seus vinhos no Brasil. A escolhida deve ser a Winebrands. O mesmo ocorre com outras marcas, dizem os especialistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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