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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Assunção diz que entende torcida e pede seriedade por fim de jejum

4 de maio de 2008: esse foi o último dia que o palmeirense viu seu time de coração comemorar um título. No Palestra Itália, o Palmeiras goleou a Ponte Preta por 5 a 0 e ergueu seu 22° Campeonato Paulista. De lá para cá, jejum absoluto: eliminações e frustrações subsequentes. Jogadores, técnicos e diretores assistiram a inúmeros protestos e conviveram com a pressão diária dos torcedores, ávidos por uma nova conquista. Realidade plenamente explicável, na opinião do volante Marcos Assunção, uma das maiores referências do atual elenco.


Jogador mais experiente do plantel, perto de completar 36 anos, Assunção vê na história rica em títulos do Palmeiras a explicação para o clima ruim estabelecido com frequência entre clube e torcida. Acostumados a vencer, os torcedores não aceitam que o Verdão atravesse uma “seca” tão longa.

– Eu vi umas declarações tempos atrás do Marcos (ex-goleiro), de quando ele jogava, que a torcida é carente de títulos. É verdade. Por tudo que o Palmeiras já ganhou e fez ao longo da sua história, a situação é ruim. Por isso há essa pressão, essa vontade de ganhar. Não digo que a torcida esteja errada. Ela é acostumada a ganhar títulos e está há tempos sem isso – argumentou o jogador.

Desde o estadual de 2008, o Verdão acumula 11 eliminações em torneios decididos no mata-mata (veja todas na tabela abaixo). Destaque para a Sul-Americana de 2010, quando caiu para o Goiás no Pacaembu, e para a Copa do Brasil de 2011, marcada pela goleada por 6 a 0 sofrida para o Coritiba. A mais recente é a derrota para o Guarani nas quartas de final do Paulistão deste ano: 3 a 2 no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

A campanha do Brasileirão de 2009 também irritou bastante a torcida. Líder durante boa parte do campeonato, o Palmeiras caiu de rendimento na reta final e sequer se classificou para a Taça Libertadores da América. O título ficaria com o Flamengo.

Nesta quarta-feira, contra o Atlético-PR, o Palmeiras tem a chance de avançar à semifinal da Copa do Brasil após 13 anos. A última vez que o clube chegou entre os quatro melhores da competição foi em 1999, quando acabou eliminado pelo Botafogo na disputa de pênaltis. Basta um empate por 0 a 0 ou 1 a 1 na Arena Barueri, às 19h30. No jogo de ida, em Curitiba, 2 a 2. Caso o placar se repita, a disputa será nos pênaltis.

De olho na redenção, Marcos Assunção vê os próximos jogos do torneio como decisões. Não só o confronto contra os paranaenses, mas também os duelos que estão por vir caso o Palmeiras quebre o tabu e avance não só à semifinal, contra Grêmio ou Bahia, mas também à decisão.

– São cinco finais que a gente tem pela frente. O que temos na cabeça é ganhar a Copa do Brasil: você ganha um título importante e já está classificado para a Libertadores. Não que a gente não tenha obrigação no Campeonato Brasileiro, mas jogamos com mais tranquilidade – destacou o volante.
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