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Situação de Eder pode se complicar por autorizar carta de crédito sem revisão

23 Mai 2012 - 16:12

Da Redação - Priscilla Vilela / Da Reportagem Local - Renê Dióz

Foto: Lucas Bólico/OD

Situação de Eder pode se complicar por autorizar carta de crédito sem revisão
A situação do ex-secretário de Estado e Fazenda, Eder Moraes, pode ficar complicada com relação ao seu envolvimento nas investigações das emissões das cartas de crédito. O delegado responsável pela investigação do caso, Lindomar Tofoli, argumenta que o então gestor acatou os cálculos realizados pelo sindicato de Agentes de Administração Fazendária (AAF) sem proceder nenhum questionamento.


O fato é que o sindicato era parte interessada na elaboração dos valores, o que é uma complicação na elaboração do acordo judicial. As certidões serviriam para pagamento de indenização aos AAF após longo processo judicial contra o Estado e a emissão da última série desses papéis foi fundamentada para a implantação indevida de complemento constitucional de 14% e está gerando impacto negativo na folha de pagamento da ordem.

“O sindicato estava atuando como parte interessada”, destacou o delegado em rápida coletiva de imprensa na Delegacia Fazendária na tarde desta quarta-feira (23).

Ou seja, pesa contra Moraes o fato de que, enquanto ele comandava a pasta, a Secretaria de Fazenda acatou os cálculos efetuados pelos servidores e não o da própria secretaria, que deveria primar pela melhor análise dos valores disponibilizados.

Entretanto, um possível indiciamento de Eder ainda não é confirmado pelo delegado, e somente poderá ser feito com a conclusão do inquérito. “Não posso afirmar isso ainda porque tenho que concluir o inquérito todo. Não posso falar uma coisa sem ter uma noção de tudo”, destacou.

Quando interrogado no início de maio, o então gestor se defendeu de um possível envolvimento com a liberação das emissões e afirmou que tudo que foi realizado em sua gestão aconteceu na mais absoluta legalidade e que os acordos celebrados pelo Estado evitaram que o erário perdesse R$ 1 bilhão.



Atualizada às 16h41
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