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Domingo, 21 de julho de 2024

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radiação nuclear

Níveis de radiação nuclear no Japão estão perto do normal, diz OMS

Picos de radiação causados pelo acidente nuclear de Fukushima estavam abaixo dos níveis que podem causar câncer em quase todo o Japão, e os países vizinhos tinham níveis de radiação semelhantes ao cenário normal, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira (23).

Picos de radiação causados pelo acidente nuclear de Fukushima estavam abaixo dos níveis que podem causar câncer em quase todo o Japão, e os países vizinhos tinham níveis de radiação semelhantes ao cenário normal, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira (23).


Em um relatório preliminar usando premissas conservadoras, especialistas independentes afirmaram que as pessoas em apenas dois locais no município de Fukushima podem ter recebido uma dose entre 10 e 50 millisieverts (mSv) no ano após o acidente na usina operada pela Tepco.

Populações expostas à radiação apresentam maiores chances de ter câncer após receberem doses superiores a 100 mSv, de acordo com a agência de saúde da Organização Nações Unidas. O limite para a síndrome de radiação aguda é cerca de 1 Sv (1000 mSv).

"Uma dose média mundial por ano de radiação no cenário natural é cerca de 2,4 mSv, com uma margem típica entre 1 e 10 mSv em várias regiões do mundo", disse o relatório.

No resto da província de Fukushima, a dose efetiva foi estimada dentro da faixa de dose entre 1 e 10 mSv, enquanto as doses de radiação na maior parte do Japão estavam em apenas 0,1 a 1 mSv. No resto do mundo, as doses eram inferiores 0,01 mSv ou menos.

O terremoto e tsunami do 11 de março de 2011 destruíram a usina nuclear de Fukushima Daiichi, provocando vazamentos nos reatores nucleares que causaram a contaminação e a retirada forçada em massa da população local.

"As doses não foram estimadas para a zona dentro de 20 quilômetros do local da Daiichi Fukushima, porque a maioria das pessoas da região foi retirada rapidamente e uma estimativa precisa da dose para estes indivíduos exigiria dados mais precisos do que os que estavam disponíveis", apontou o relatório.

Os peritos basearam a sua avaliação sobre os dados disponíveis até setembro do ano passado sobre a quantidade de radioatividade no ar, solo, água e alimentos após o desastre.
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