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Sábado, 27 de abril de 2024

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Abandono

Centro de controle realiza 120 eutanásias de animais por mês em Rondonópolis

Foto: Assessoria

Cães e gatos são abandonados também no Horto Florestal, Parque das Águas e próximo ao shopping

Cães e gatos são abandonados também no Horto Florestal, Parque das Águas e próximo ao shopping

Toda semana, funcionários do Centro de Controle (CCZ) de Rondonópolis recolhem dezenas de animais mortos embrulhados em sacos de lixo, pois os donos evitaram tratar de doença e gastar com tratamento, preferiram o caminho mais rápido: a eutanásia. A média de animais que passam por eutanásia por mês pode chegar a 120.


“Tem pessoas que entregam animais que estão com dermatite (doenças da pele) e acham que é leishmaniose, sem ter feito exame”, revela o médico veterinário do CCZ, Marcelo Oliveira.

A população costuma abandonar os animais dentro de caixas, sacos, amarrados no portão, soltos. São cadelas com filhotes, animais atropelados e idosos. Conforme o veterinário, o abandono também é feito foram do horário de expediente no órgão.

Os animais livres de doenças graves são destinados para adoção. Há quase três anos a ONG Cantinho de Proteção Animal resgata parte dos confinados para tratamento em clínicas particulares. “A ONG encaminha esse bichinho para um veterinário, porque às vezes esses animais possuem doenças fáceis de cuidar, como uma sarna, por exemplo. Logo após o tratamento o destino do bicho é a adoção” explica a voluntária da ONG Elisângela de Oliveira.

Além do CCZ, há outros locais em Rondonópolis onde cães e gatos são abandonados como no Horto Florestal, Parque das Águas, próximo ao Shopping e nos arredores do Posto Mato Grosso no bairro Vila Aurora 3.

Punição

O veterinário acredita que para resolver o problema de abandono só com trabalho de conscientização e punição. “Uma conscientização feita nas escolas com grupos de pessoas capacitadas e também o uso da mídia são essenciais. Depois as pessoas que abandonam ou maltratam animais deveriam ser punidas com multas. Se isso ocorrer, daqui a 20 anos já vamos sentir mudanças nessa situação”, conclui.

Segundo o responsável pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em Rondonópolis, Luís Carlos Pinheiro, uma pessoa flagrada cometendo tal ato pode ser autuada em multa que varia de R$ 500 a R$ 3 mil. “A pessoa é enquadrada pela lei 9605 de crime ambiental. Nesse caso, é chamada para depoimento e em seguida é encaminhada para Promotoria / Ministério Público que vai cuidar do caso”, explica.

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