O evento organizado pelo Inbrasc (Instituto Brasileiro de Supply Chain) apresentou nesta edição um painel de debate sobre o futuro do S&OP e a palestra do Comitê Rio 2016. O encontro aconteceu na última semana, no Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp).
O debate sobre o S&OP contou com os profissionais Vinicius Gomide, S&OP and Demand Planning Coordinator do O Boticário, Jefferson Malatesta, supply chain planning Sr. Manager do FMC, Hellen Somavilla, especialista de S&OP da Amanco, além da moderadora Ana Paula Tozzi, professora titular do Inbrasc.
No quadro de discussão foram avaliados temas como o nível de maturidade do S&OP nas empresas, além de apontar em quais companhias ele se perpetua e em quais ela desaparece. Na visão dos profissionais o processo é uma forma de cultura, “quando falamos de S&OP, falamos basicamente de cultura, pois é necessário equalizar os poderes entre as diretorias da empresa”, explicou Hellen Somavilla.
Sabemos que um dos princípios do S&OP é equilibrar as diferentes visões do marketing e do comercial, entretanto, Jefferson Malatesta afirmou que a empresa utiliza uma nova técnica. “Nós, tradicionalmente, fazíamos isso. Há três anos começamos a envolver nesse processo de colaboração e de consenso o próprio varejista”. Segundo ele, o novo método melhorou muito a assertividade da área.
Já na palestra sobre Jogos Olímpicos e Paralímpicos - Rio 2016, Alexandre Cotrim falou sobre a estrutura da organização do evento, o papel do supply chain dentro de um projeto com esta magnitude, além dos desafios do sourcing.
Segundo Cotrim, a ação baseia-se em cinco pilares estratégicos, são eles: excelência técnica, celebrações memoráveis, imagem global do Brasil, transformação sustentável através do esporte e crescimento dos movimentos Olímpico e Paraolímpico.
Outros desafios como montar a cadeia de suprimentos temporária, diversidade de clientes internos, recrutar e treinar equipe temporária, desenvolver e implementar sistemas de TI e sustentabilidade foram citados pelo palestrante.