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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Sem acordo

Greve de ônibus em Cuiabá deve ter início só na próxima segunda-feira

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá deverá ter início na próxima segunda-feira, e não nesta sexta, como vinha sendo especulado. “Até porque a greve no fim de semana não cumpre o principal objetivo, que é atingir o bolso do empresário”, diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Olmir Justino Fêo, comentando que no sábado e domingo o fluxo de passageiros é muito inferior ao usual.

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá deverá ter início na próxima segunda-feira, e não nesta sexta, como vinha sendo especulado. “Até porque a greve no fim de semana não cumpre o principal objetivo, que é atingir o bolso do empresário”, diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Olmir Justino Fêo, comentando que no sábado e domingo o fluxo de passageiros é muito inferior ao usual.


O que ocorre é que a partir da meia-noite desta sexta-feira a greve já está autorizada, pois vencem as 72 horas desde sua publicação. Isso indica que a qualquer momento, a partir daí, a paralisação pode começar. Porém, segundo Olmir, os trabalhadores devem esperar mais um pouco.

Os motoristas e cobradores dos ônibus de Cuiabá mobilizam-se porque querem um reajuste salarial de 13%, enquanto as empresas oferecem apenas 2%. A data-base da categoria é o mês de maio. No ano passado o reajuste foi de 7%, e a categoria pede um aumento maior este ano.

Porém, Olmir afirma que eles “não querem ser vistos como vilões”, e estão abertos à negociação. “Nós só queremos reposição salarial”, afirma. Ele explica que foram três as rodadas de negociações com a classe empresarial, e que não se chegou a consenso nenhum, por isso a decisão pela greve.

A paralisação acontecerá por tempo indeterminado. Segundo a lei, pelo menos 30% da frota deve funcionar normalmente para atender a população. Fêo explica que a categoria pretende atender a lei, mas que, de início, isso será muito difícil de ser cumprido. Ele explica que muitos motoristas e cobradores ficam com medo, a pressão é muita, a população se manifesta, e outros fatores decorrentes complicam 30% de normalidade durante o início da greve. “Mas, no decorrer do dia as coisas vão se ajeitando”, garante.

Sobre as questões do aumento da tarifa, Olmir diz que “pode ser uma arma ou um argumento da classe empresarial”. Ele diz que entende as questões judiciais que rondam o assunto, mas afirma que não pode se importar com isso e deixar de lutar pelo aumento salarial de sua classe.

Sobre as empresas, o presidente diz que ultimamente as notícias de que elas não gozam de boa situação financeira são muitas. É empresa com veículos apreendidos aqui, não cumprimento de folhas de pagamento acolá. “Ou é muito bem ensaiado, ou tem algo de errado que está acontecendo com as empresas”, analisa Olmir.
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