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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Senado abre sindicância para investigar denúncia de funcionário que dá expediente em loja

Senado vai instaurar sindicância para investigar denúncia de que o consultor legislativo Renato Friedman, servidor concursado da Casa, seria funcionário-fantasma da liderança do PMDB há cinco meses. O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), solicitou a investigação à diretoria-geral da Casa para apurar se houve irregularidades na contratação do servidor.


Reportagem da Folha publicada nesta quinta-feira afirma que o servidor ganha R$ 15 mil por mês para dar expediente em Brasília no gabinete comandado por Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido no Senado. Mas Friedman dá expediente na loja de móveis da família, em Porto Alegre (RS).
"Temos que ver se é um caso isolado ou se tem mais gente usando dessa prática", disse o primeiro-secretário.

A reportagem informa que o servidor entrou com pedido de férias e licença não remunerada ontem, após a Folha procurar Renan e Friedmann para apurar a denúncia. Renan devolveu o funcionário para a Consultoria Legislativa do Senado, onde ele estava lotado até novembro de 2008.

O ex-líder do PMDB no Senado Valdir Raupp (PMDB-RO), defendeu a demissão do servidor depois de ser informado das irregularidades. "Esse rapaz tem que ser demitido por justa causa. Ele agiu de má fé, entrou na liderança, pediu licença do cargo e nunca mais voltou", disse Raupp.

O senador afirma que ele e Renan não tinham conhecimento do expediente de Friedmam no sul do país. "Nem eu sabia, nem o Renan. Eu o vi algumas vezes, mas nem lembro da sua fisionomia. Reconheço que pode ter havido falta de controle de algum setor da Casa", afirmou Raupp.
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