Os cerca de 2,5 mil servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (11). A categoria pede reajuste salarial e correção retroativa a 2007. A medida foi aprovada na semana passada por maioria em assembléia. O temor dos estudantes é de que a paralisação prejudique as matrículas. Na UFRGS, os calouros serão recebidos na terça (12) e na quarta (13).

Segundo a coordenadora-geral da Associação dos Servidores da UFRGS e UFCSPA (Assufrgs), Bernadete Menezes, nenhuma contraproposta efetiva foi feita até agora. Ela reitera que a principal reivindicação é pelo piso de três salários mínimos.

A categoria afirma seguir a orientação da Fasubra Sindical para que acompanhem a paralisação do funcionalismo público em todo o país.

A greve dos professores das universidades federais começou em 17 de maio, e atualmente professores de 51 instituições federais de ensino superior paralisaram as atividade em todo o país: 47 universidades (cerca de 80% do total) e quatro dos 40 institutos ou centros federais de educação tecnológica estão parcial ou totalmente parados. No Estado, os professores das federais de Rio Grande, Santa Maria e a Unipampa estão em greve. A UFRGS informou que aguardará o desenrolar das reuniões e do plebiscito da Federação dos Sindicatos dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação), marcados para os dias 13 e 14.