A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta quinta-feira (14) uma mulher de 55 anos suspeita de vender desde 2010 um emagrecedor sem registro e sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com a responsável pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes, Cláudia Alcântara, ela tinha clientela fixa e lucrava mais de R$ 6 mil por mês.

Em depoimento, a mulher teria afirmado à polícia que, antes de começar a vender o produto, testou o medicamento nela mesma. “Ela disse que emagreceu 14 quilos em um mês, depois de comprá-lo de uma amiga de Minas Gerais. Aí falou que viu que deu certo e que por isso resolveu repassar para outras pessoas, inclusive de outros estados”, conta a delegada.

Cláudia disse acreditar que o remédio, suspenso pela Anvisa em 2009, seja produzido fora do país. “Também achamos que ela vende muito mais que essas 50 caixas mensais que ela disse. Até algum tempo ela mantinha um site, onde ela mesma era manequim para vender o produto.”

Junto com a suspeita, moradora de Sobradinho, a polícia afirma ter encontrado 13 caixas do remédio. Cada uma seria vendida a R$ 120. Se condenada, a mulher pode pegar entre 10 e 15 anos de prisão por corrupção de produtos de fins terapêuticos ou medicinais.