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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Especialistas tiram dúvidas sobre gravidez e cuidados com bebês

Gravidez não é fácil: as mulheres sentem enjoos constantes, desconforto para dormir, dores nas costas, inchaço em todo o corpo e, principalmente, a ansiedade pela chegada do filho.


Mas, quando o bebê nasce, toda a preocupação vai para a amamentação, os choros durante a noite, o sono da criança, o refluxo e muitas outras angústias, principalmente para as mamães de “primeira viagem”.

Para administrar toda essa instabilidade psicológica e ainda cuidar da saúde de si mesma e do filho durante os nove meses e depois deles, é importante fazer exames, tomar vacinas, manter uma alimentação saudável e evitar bebidas alcoólicas, cigarro, tinturas no cabelo e medicamentos (exceto com prescrição médica).

urante a gestação, há muitas dúvidas sobre as doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê, por causa do contato com o líquido amniótico e com o sangue. Alguns exemplos são a hepatites B e C, a sífilis e o vírus HIV.

Identificar essas doenças no pré-natal permite ao médico iniciar tratamentos na mãe como a administração de antibióticos e antivirais antes do parto, diminuindo os riscos de contaminação.

Doenças como diabetes, pressão alta e anemia podem aparecer antes ou durante a gravidez e podem colocar a gestação em risco, exigindo cuidados especiais e acompanhamento médico. Para identificar esses problemas, podem ajudar exames como o hemograma, que identifica a anemia (falta de ferro no sangue), e o exame de glicemia, que pesquisa a presença de diabetes.

Toda mulher que quer engravidar deve tomar ácido fólico três meses antes da gestação. Durante a gravidez, é importante comer de três em três horas e preferir uma dieta rica em fibras, verduras, frutas e legumes. Grãos como o feijão devem ficar de molho antes do cozimento, para evitar gases.

Fora isso, caminhadas e exercícios leves ajudam a controlar o peso, fortalecem os músculos e melhoram a circulação do sangue, além de dar vitalidade e uma sensação de bem-estar.

Mesmo depois da gravidez, na amamentação, a mãe deve ter uma alimentação saudável e evitar tudo o que lhe faz mal. A regra é: se faz mal para a mãe, faz mal para o bebê. Café, chocolate, refrigerantes e outras bebidas gasosas devem ser evitadas no início.

A alimentação do bebê recém-nascido também é uma dúvida muito frequente nos primeiros meses. Até os seis meses de idade, o ideal é que ocorra apenas a amamentação, sem chá, água ou papinhas. Se não for possível amamentar até esse período, a mãe pode introduzir aos poucos as papinhas, que não devem ser batidas no liquidificador.

A dica é colocar um pedaço de carne (vermelha, frango ou peixe), um ou dois tipos de folhas (brócolis ou couve, por exemplo), um tipo de carboidrato (arroz ou macarrão), um tipo de raiz (cenoura ou batata) e cozinhar com um pouco de sal e depois passar em uma peneira. O caldo resultante contém as proteínas necessárias para a criança.

Também é possível dar frutas raspadas e amassadas, com a consistência sempre como um purê de batata. Depois dos seis meses da criança, a carne já pode ser batida no liquidificador e, aos nove meses, o bebê já pode comer pedacinhos na papinha. Quando ele completar um ano, a alimentação já pode começar a ser igual à da família.

Outro problema que preocupa as mamães é o suor na cabeça da criança nos primeiros meses de vida. Como a cabeça é a maior superfície do corpo do bebê e tem muitos vasos sanguíneos, eles se dilatam com o aumento da temperatura, para liberar calor.
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