Com a preocupação de levar esclarecimentos para a comunidade de pescadores da região de Barão de Melgaço, a 113 quilômetros ao Sul de Cuiabá, as Superintendências de Educação Ambiental e de Biodiversidade/Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema), realizou na quarta-feira (21), uma reunião com a presença de técnicos da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap).

Cerca de 50 pescadores participaram da reunião realizada na sede da Colônia de pescadores do município. Os representantes da Seap, o superintendente Walter Santana e as responsáveis pelo registro de pesca, Maria Rosa Gonçalves e Vânia Domingos, e a analista ambiental, Suzana de Souza Rodrigues, prestaram esclarecimentos sobre importância e a forma correta de preencher o Documento de Pesca Individual (DPI), emitido pela Sema para controle dos peixes na região e que comprova a atividade do pescador.

A DPI é responsável pelo abastecimento do banco de dados de pesquisa da Sema, para identificar quantos peixes são pescados na região em determinada época, e verificar quais o peixes que estão escasso. Além de várias informações, o documento exige a descriminação da quantidade de peixe pescada e sua especificação.

A analista da Sema, Suzana de Souza Rodrigues, explicou para os pescadores todo o processo de preenchimento do documento apresentando item por item e esclarecendo as dúvidas dos profissionais.

A responsável pelo registro de pesca da Seap, Maria Rosa Gonçalves, explicou aos pescadores que esta é a única forma de saber quem exerce a atividade como profissão. “Só vamos conseguir tirar aquele que não é pescador dos rios com a avaliação das DPIs, documento por meio do qual identificarmos se a pessoa apresenta uma habitualidade no rio e a quantidade de sua pesca retirada, quantidade esta que vem descriminada no documento”.

“Esta reunião é o momento do pescador interagir com o órgão competente e esclarecer todas a dúvidas. Nossa colônia de pescadores de Barão de Melgaço tem 1.500 associados, vivemos numa batalha constante, um número de sócios muito grande e com muita dificuldade, principalmente se tratando das DPI”, comentou o representante da colônia, Domingos Antonio de Oliveira.