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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Bebês nascidos por reprodução assistida já são 5 milhões no mundo

O número de bebês nascidos por técnicas de reprodução assistida no mundo atingiu um total de 5 milhões este ano, segundo a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE, na sigla em inglês).


O dado será apresentado esta semana na 28ª reunião anual da entidade, em Istambul, na Turquia, e foi baseado em pacientes que procuraram o serviço até 2008, com estimativas para os três anos seguintes.

Foram somados 4,6 milhões de bebês até 2011, e a previsão é de que agora a contagem tenha atingido os 5 milhões de crianças.

Os métodos de reprodução assistida abrangem a inseminação artificial e a fertilização in vitro, conhecida popularmente como bebê de proveta – que tem na inglesa Louise Brown, nascida em julho de 1978, sua primeira representante.

A inseminação artificial é quando os espermatozoides são introduzidos no aparelho genital feminino, enquanto a fertilização in vitro consiste na retirada dos óvulos e espermatozoides para uma fecundação externa.

Segundo o médico americano David Adamson, especialista em fertilidade, o número indica que essa tecnologia tem sido bem-sucedida no tratamento de milhões de casais. E as taxas de gravidez têm aumentado significativamente ao longo dos anos.

Adamson destaca que os grandes obstáculos ainda são econômicos e sociais. Mas, segundo ele, o reconhecimento do professor Robert Edwards com o Prêmio Nobel de Medicina em 2010 deu um grande destaque para a fertilização in vitro.

Dados do Comitê Internacional para Monitoramento de Tecnologias de Reprodução Assistida (ICMART, na sigla em inglês) revelam que 1,5 milhão de ciclos são feitos por ano em todo o mundo, produzindo cerca de 350 mil bebês. E o número continua a subir, principalmente nos EUA, no Japão e na Europa, o continente mais ativo do planeta nesse quesito.

Os países europeus que mais se destacam são Dinamarca, Bélgica, República Tcheca, Eslovênia, Suécia, Finlândia e Noruega. Os que ficam mais para o fim da lista são Áustria, Alemanha, Itália e Reino Unido.

As taxas de sucesso a partir de um único ciclo de tratamento ficam em cerca de 32%, segundo dados relativos a 2008. A tendência de trigêmeos caiu para abaixo de 1% e a de gêmeos, para quase 20%.
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