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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Arrecadação

ONU quer taxar ricos e países poluidores para combater pobreza

Em meio à crise econômica mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) busca mecanismos para reduzir a dependência que os países em desenvolvimento têm de ajuda humanitária. Em estudo divulgado nesta semana, a ONU propõe uma série de taxas que pode arrecadar até US$ 375 bilhões por ano para a cooperação internacional.


Fica proposta uma taxação internacional composta de cobranças sobre emissões de carbono (US$ 250 bilhões), transações financeiras (US$ 75 bilhões), tráfego aéreo (US$ 10 bilhões) e também sobre as operações com quatro principais moedas - dólar americano, euro, yen e libra esterlina. A taxação sobre essas moedas, por exemplo, seria de apenas 0,005%, podendo render US$ 40 bilhões em benefício da cooperação internacional.

"Os países doadores têm reduzido a pequenas quantias suas contribuições e a assistência para o desenvolvimento teve um declínio no último ano por causa dos cortes de orçamento, causando uma queda de US$ 167 bilhões," afirma Rob Vos, que liderou o estudo.

A ONU vê ainda a possibilidade também de uma "taxa bilionário", com cobrança de 1% sobre os ativos pessoais iguais ou superiores a US$ 1 bilhão. Isso atingiria apenas 1.226 pessoas no mundo, sendo 425 nos EUA, 90 em outros países das Américas, 315 na Ásia-Pacífico, 310 nos Europa e 86 na África e no Oriente Médio. Juntos, eles tem US$ 4,6 trilhões em ativos.

O relatório da Pesquisa Econômica e Social Mundial 2012 conclui que os recursos atuais de financiamento têm se concentrado no combate a doenças específicas em países pobres, sem dar a devida atenção aos sistemas de saúde. O estudo aponta a necessidade de criação de um "fundo global para a saúde".
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