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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Cinco anos depois

Família de rondonopolitano morto no acidente da TAM aguarda justiça

Foto: Cairo Lustoza

Bruno Lima Nascimento (foto) estava no voo da TAM. O empresário Fabiano Lima Nascimento disse que até hoje nenhum indiciado pelo caso foi condenado

Bruno Lima Nascimento (foto) estava no voo da TAM. O empresário Fabiano Lima Nascimento disse que até hoje nenhum indiciado pelo caso foi condenado

“Era para eu estar naquele avião”, conta empresário Fabiano Lima Nascimento, 27 anos, com o semblante triste que cinco anos ainda não puderam apagar, devido ao sentimento de perda do  irmão Bruno Lima Nascimento, na época com 20 anos, morto no acidente com o Air Bus A320, da TAM, em 2007. A tragédia matou 199 pessoas e que, até hoje, não teve nenhum dos denunciados pelo acidente julgado. Ontem, várias homenagens foram realizadas no local do acidente, que foi transformado em uma praça e um memorial.


O avião da TAM se chocou com dois prédios e um posto de gasolina após não conseguir frear quando pousava no Aeroporto de Congonhas. O Airbus, que fazia o vôo JJ 3054, com origem em Porto Alegre, passou por cima da avenida Washington Luís, na zona sul de São Paulo, antes de se chocar com os prédios e o posto, que ficam em frente à cabeceira da pista. Um dos prédios atingidos era da TAM Express.

De acordo com Fabiano, Bruno estava visitando parentes em Rondônia e decidiu ir até Porto Alegre resolver negócios para o irmão, na época, a família possuía uma empresa de venda de pneus. O jovem rondonopolitano estava voltado da capital gaúcha quando o Air Bus colidiu com o prédio da TAM.

“Até hoje não tem nenhum culpado pelo caso condenado, especialistas falam em inúmeras possibilidades e um conjunto de fatores que resultou na tragédia”, explicou o empresário. Quanto à indenização, “algumas famílias entraram em acordo com a TAM, outras entraram na justiça nos Estados Unidos e algumas lutam na justiça brasileira até hoje por seus direitos.

Parentes de vitimas que não puderam esperar, por questões financeiras, receberam as indenizações propostas pela empresa aérea, mas como ainda podemos aguardar, vamos lutar até o último recurso, é óbvio que nenhum dinheiro vai trazer meu irmão de volta, mas fica o senso de justiça ”, explicou o empresário.

Além do estudante de direito Bruno Lima Nascimento, mais uma pessoa que morou na cidade constava na lista de vítimas do acidente da TAM. O empresário José Américo Flores do Amaral, que trabalhou durante anos em Rondonópolis, no Grupo Basso, e que na época do acidente morava em Campo Grande (MS).

Amaral era presidente da Carroll's Food do Brasil e tinha muitos serviços prestados ao agronegócio brasileiro, o empresário foi secretário de agricultura do Mato Grosso do Sul e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem).



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