Com a finalidade de estudar os programas que constituem a educação ambiental, a Superintendência da Educação Ambiental da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema), vem desenvolvendo em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) projeto de educação sanitária para alunos de escolas municipais.

O projeto idealizado pelo Indea objetiva incentivar as boas práticas agrícolas com relação ao uso seguro de agrotóxicos e a destinação correta das embalagens aos indivíduos em formação. A finalidade é incentivar as boas práticas agrícolas apresentando os riscos ambientais e para saúde humana. Além de sensibilizar e despertar a consciência da comunidade escolar e executar ações integradas com as Secretarias Municipais de Educação oferecendo oficinas de educação ambiental para a formação de professores.

A analista ambiental da Superintendência da Educação Ambiental, Gleidy Maria Ubirajara de Arruda, explica que a missão da Sema é implementar a gestão ambiental do estado. “Para se alcançar a gestão ambiental estadual a secretaria conta com vários programas finalísticos entre eles o Programa de Educação Ambiental Integrada, sob a responsabilidade do Indea, onde estão inseridas diversas ações, entre ela, o “Estímulo a destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos e afins”. O objetivo é orientar e estimular a sociedade na manipulação e no descarte adequado destas embalagens”.

A Engenheira Agrônoma do Indea, Sandra Regina Pinheiro Vieira frisa que o projeto é voltado a professores e alunos da área rural para que possam entender e compreender o trabalho de fiscalização, podendo levar o que aprenderam para suas famílias.

O projeto está na fase de readequação para apresentação aos municípios. “Estamos adequando o projeto para que a Sema e Indea possam executar essas ações de educação ambiental”, completa Sandra Regina.

O secretário executivo do Conselho Estadual das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa), Walter Valverde, explica que das embalagens distribuídas dentro do estado 93% são devolvidas e encaminhadas para reciclagem.

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) realiza a fiscalização e recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos. Conforme a lei 9.974/00, o agricultor deve preparar as embalagens para devolvê-las nas unidades de recolhimento, sendo que as embalagens devem estar vazias com suas tampas, rótulos e lavadas. O prazo para devolução deste material é de um ano, podendo devolver em seis meses caso sobre produtos na embalagem.

O projeto conta também com a parceria de outras instituições e órgãos como a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Conselho Estadual das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa); Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFET), Associação Nacional de Defesa Civil (Andef) e do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV).