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Terça-feira, 28 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Suecos elogiam programa de reflorestamento de MT

Com o intuito de conhecer os projetos que Mato Grosso tem na área de reflorestamento foi que a embaixadora da Suécia, Annika Markovic, trouxe ao Estado uma comitiva composta por doutores em Ciências Agrícolas, entidades não governamentais suecas ligadas ao meio ambiente (institutos e empresas privadas) além de representantes da Secretaria Nacional de Assuntos estratégicos da Presidência da República.

Com o intuito de conhecer os projetos que Mato Grosso tem na área de reflorestamento foi que a embaixadora da Suécia, Annika Markovic, trouxe ao Estado uma comitiva composta por doutores em Ciências Agrícolas, entidades não governamentais suecas ligadas ao meio ambiente (institutos e empresas privadas) além de representantes da Secretaria Nacional de Assuntos estratégicos da Presidência da República.


Os 17 integrantes da comitiva conheceram na manhã desta terça-feira (26) a comunidade de Barranco Alto no município de Santo Antônio de Leverger (37 quilômetros ao Sul de Cuiabá), onde conheceram o "Projeto Ação Verde" e o viveiro de mudas preparadas para o reflorestamento, programa denominado Verde Rio.

Ao chegarem na comunidade, foram recepcionado por populares e membros do projeto, que entregaram a embaixadora uma Viola de Cocho e fizeram uma pequena demonstração da cultura regional. Em seguida o superintendente do Instituto Ação Verde, Paulo Henrique Borges, fez a apresentação dos projetos desenvolvidos no programa e respondeu os questionamentos feitos pelos visitantes. O programa Verde Rio é uma ação desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso (IEL-MT), em parceria com o Governo do Estado, por meio de várias instituições e secretarias de Estado, e que tem como objetivo recuperar e preservar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso até o ano de 2020.

Paulo acredita que pode surgir bons frutos deste encontro. “A visita que recebemos hoje é muito importante, pois o trabalho que aqui desenvolvemos, o processo de recuperação das margens dos principais rios assoreados de MT, é um muito sério, uma união de esforços não só do instituto mas de vários segmentos. E a visita de um corpo técnico e essa troca de experiência de tecnologia vem muito a somar, a esse processo tão difícil de recuperação de áreas degradadas. Acredito que visitas como essa pode trazer benefícios ao projeto, e conseguir a captação de recursos por parte de organizações internacionais é um sonho que pode se realizar através desses contatos”.

Após verem os processos que as sementes e mudas passam os suecos foram levados a margem do Rio Cuiabá, onde puderam comprovar o assoreamento e também plantaram mudas.

A embaixadora Annika elogiou o projeto e as ações que o Governo do Estado desenvolve. Essa é a sua segunda visita, em março deste ano ela veio com uma equipe de embaixadores da união européia. “Esta segunda vez aqui, é uma visita de estudo, para conhecer mais a região amazônica, a potencialidade e o que estão trabalhando em beneficio do meio ambiente. A comitiva representa uma grande diferença de trabalhar junto com os estados brasileiros. Na Suécia temos um grande interesse de cooperar mais com o Brasil. Nesta delegação estão representantes de vários segmentos que demonstra esse interesse. Este projeto que vimos aqui é muito interessante e difícil, um desafio. Uma boa política, envolvendo os governos de Estado e Federal de fazer um investimento para o futuro, isso é necessário para a região, mas estão de parabéns. A Suécia tem 100 anos de desmatamento, então temos muita experiência em trabalhos de reflorestamento, podemos contribuir como aprender com o que aqui é desenvolvido”.

Depois de visitarem Mato Grosso, a comitiva segue para Manaus (AM), Rio Branco e Xapuri (AC). Eles irão conhecer os projetos que essas regiões também desenvolvem em reflorestamento.

O professor Jonas Rönnlund da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas está bem confiante nestas ações “Tenho boas perspectivas e estou muito curioso para saber como estará este projeto daqui há cinco ou dez anos. É bom saber que ações estão sendo tomadas em prol do reflorestamento, pois a imagem que se tem na mídia da Europa, é que a Floresta Amazônica em breve vai desaparecer com as ações devastadoras. E esta visita é pra ver e provar o que a população está fazendo para impedir que isso aconteça. É importante educar as pessoas sobre as questões ambientais, vários países já fizeram isso, pois é melhor educar do que depois reflorestar e recuperar áreas degradadas, gasta-se menos com projetos assim”.

Além de reflorestar as margens assoreadas, o projeto ainda qualifica os ribeirinhos que cuidam e plantam as mudas as margens dos rios. Cerca de 80% dos funcionários são de moradores locais, que estão aprendendo a importância das árvores às margens dos rios.

Acompanham ainda a embaixadora, os membros da Agência Florestal Sueca, Johan Wester e Ulrika Wahstrom, a representante do Conselho Sueco de Agricultura, Camila Tolke, da Universidade Chalmers de Tecnologia, Martin Persson, os membros do Instituto Real de Tecnologia, Semida Silveira, e Maria Gómez, acadêmico da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas Anders Malmer, as 1ª secretárias na Embaixada da Suécia, Katarina Clifford, e Elin Kronqvist, o subsecretário de desenvolvimento da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos (SAE), Daniel Vargas, o chefe de gabinete da SAE, Daniel Vila Nova, e o assessor técnico da SAE, Arthur Coimbra de Oliveira.
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