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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Zoológicos dos EUA investem na reprodução de animais ameaçados

Após farejarem cuidadosamente a grama, três guepardos do centro de reprodução de animais de Front Royal, na Virgínia, nos Estados Unidos, começaram a correr em círculos frenética e repentinamente. Era um sinal de que uma guepardo fêmea, que costuma ficar no pátio, estava no cio. Em seguida, um dos machos soltou um rugido baixo –um sinal de um estado ainda maior de excitação. Os outros machos ficaram de lado.


Para maximizar as chances de um acasalamento bem-sucedido, os cientistas aprenderam a separar os guepardos por gênero, até mesmo os impedindo de verem um ao outro antes de acasalarem. Descobriu-se que a familiaridade também pode desestimular os guepardos.

Finalmente, chegou a hora de trazer a fêmea. Ela parecia incomodada com a avidez do macho e não assumiu uma posição de acasalamento. O encontrou fracassou.

Com o aumento das extinções e a destruição de habitats, os zoológicos estão tentando fazer com que 160 espécies ameaçadas se reproduzam em cativeiro. Contudo, embora o acasalamento na natureza pareça algo básico, que ocorre sem esforço, em cativeiro o processo é bem diferente.

Nos zoológicos norte-americanos, 83% dessas espécies não estão atingindo as metas estabelecidas para a manutenção de sua diversidade genética, informa a Associação dos Zoológicos e Aquários dos Estados Unidos. No caso dos guepardos, menos de 20% dos que habitam os zoológicos norte-americanos conseguiram se reproduzir.
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