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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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No "sufoco" britânicos vencem Emirados com gol de Giggs

Foto: Reuters

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O placar de 3 a 1 pode até dar a impressão que a Grã-Bretanha bateu os Emirados Árabes com tranquilidade, neste domingo, pela segunda rodada do futebol masculino. Mas a verdade é que eles passaram um sufoco na segunda etapa e por pouco não complicaram um jogo que começou fácil. Giggs fez o primeiro e, após Rashid Eisa empatar o duelo, Sinclair e Sturridge garantiram o triunfo dos anfitriões. O príncipe William e Beckham prestigiaram o duelo num Wembley lotado.


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O resultado, acima de tudo, deixa a Grã-Bretanha na liderança do Grupo B, com 4 pontos - o mesmo que Senegal, em desvantagem no número de gols marcados. Derrotado pelos africanos por 2 a 0 neste domingo, o Uruguai está vivo na briga, com 3. Já o time árabe, após duas derrotas, está eliminado.

Este foi o segundo jogo da seleção olímpica britânica desde que voltou aos Jogos Olímpicos, após 52 anos de ausência. A equipe (união de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda) conquistou o ouro no futebol em 1900, 1908 e 1912. Em seguida, participou de seis edições consecutivas, mas sem o mesmo brilho. Em 1972, no entanto, a Federação Inglesa de Futebol passou a reconhecer apenas jogadores profissionais. Essa mudança impediu vários atletas de representarem a Grã-Bretanha com a camisa da seleção olímpica.

A Grã-Bretanha, que havia empatado por 1 a 1 com Senegal na estreia, vai decidir sua vaga nas quartas contra o Uruguai, nesta quarta-feira. Já os lanternas Emirados Árabes, sem nenhum ponto após duas derrotas, apenas cumprem tabela contra o Senegal no mesmo dia.

Britânicos são os donos do primeiro tempo

Apoiada pela torcida, a Grã-Bretanha assumiu o controle de jogo desde o apito inicial. Isso não quer dizer que os árabes se limitavam a ficar na defesa. A verdade é que eles tinham lá as suas chances. Mas foram os anfitriões que mexeram no placar pela primeira vez. Aos 15, o galês Craig Bellamy cruzou da esquerda na medida para Ryan Giggs sair do chão e meter a cabeça na bola. Com extrema categoria, o capitão britânico deixava sua equipe em vantagem.

O que se viu depois do gol foi uma Inglaterra ainda melhor. Se não podiam ser taxados de covardes, os Emirados Árabes viram seu rendimento cair no decorrer do jogo. Com mais posse de bola, a equipe da casa assustou três vezes num intervalo de apenas seis minutos, entre os 33 e 39, em finalizações de Sordell, Bellamy, Ramsey defendidas de forma brilhante por Khaseif.

O segundo dos britânicos só não saiu aos 44 porque os árabes contaram com uma boa pitada de sorte. Bellamy foi até a linha de fundo e encontrou Cleverley. O camisa 7 se deu ao trabalho de tirar do goleiro adversário, mas a bola bateu nas duas traves, cruzou toda a linha, mas, apesar da comemoração antecipada da torcida, o gol não saiu. Quando o domínio já era inteiramente britânico, o primeiro tempo acabou.

Britânicos passam sufoco

Os donos da casa seguiram melhores na volta do intervalo, e, aos 7, Sturridge obrigou Khaseif a fazer uma grande defesa com o pé direito. A resposta asiática veio no minuto seguinte, em chute de Khalil, que passou - com muito perigo - à esquerda da meta de Butland.

A Grã-Bretanha seguia melhor, mas a falta de eficiência começava a ficar perigosa. O castigo veio aos 15. Rashid Eisa recebeu na intermediária, venceu da defesa na corrida e apareceu cara a cara com Butland. Aí foi só o camisa 16 dos Emirados Árabes escolher o lado para deixar tudo igual em Wembley.

O empate deu uma espécie de pane dos donos da casa, e os Emirados passaram a mandar no jogo. Aos 23, Khalil só não virou a partida porque Butland fechou muito bem o ângulo e fez grande defesa.

No momento em que os árabes eram melhores, a estrela do técnico Stuart Pearce brilhou. O treinador colocou Sinclair no lugar de Giggs aos 26, e o camisa 16 precisou de um minuto em campo para deixar a seleção da casa novamente em vantagem, após falha do goleiro adversário, que soltou uma bola fácil nos seus pés.

Um passe errado no campo de ataque dos Emirados, aos 30, resultou num contra-ataque mortal. Sturridge, que entrarano intervalo, foi lançado por Tom Cleverley e, num toque de extrema habiliadade, encobriu o goleirão Khaseif, que desta vez não teve culpa no lance: 3 a 1 para a Grã-Bretanha. Depois disso, foi só administrar até o apito final.
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